A procuradora-geral teria afirmado que Trump estaria nos arquivos Epstein

A Casa Branca declarou não se surpreender com a referência do presidente nos documentos e reiterou que não existem indícios de irregularidades.

24/07/2025 1h31

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(Imagem de reprodução da internet).

A procuradora-geral Pam Bondi comunicou ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em maio que seu nome constava nos registros de Jeffrey Epstein, de acordo com fontes da CNN.

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Bondi estava conduzindo uma análise dos documentos pertinentes ao caso do magnata acusado de tráfico sexual.

A conversa, que também incluiu o vice-procurador-geral Todd Blanche, foi vista por dois funcionários da Casa Branca como uma reunião ordinária sobre as conclusões do Departamento de Justiça.

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Bondi também declarou que diversos nomes de personalidades de alto escalão foram citados no relatório, e que os investigadores não detectaram a existência de uma “lista de clientes”.

A área informou que não foram encontradas provas que desconsiderassem a morte de Epstein como suicídio, afirmaram fontes.

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Documentos analisados pelo departamento indicaram diversas alegações infundadas, que o Departamento de Justiça considerou não serem confiáveis, abrangendo informações relacionadas a Trump.

Ademais, não ficou evidente em qual contexto o nome de Trump se encontrava nos arquivos.

Trump, como muitos indivíduos de grande influência em Nova York na década de 1990, era um colaborador de Epstein, que atuava em promover o relacionamento com celebridades para fins comerciais.

O fato de seu nome constar nos documentos dificilmente contribui para o entendimento das suas conexões com o agressor sexual já falecido.

A Casa Branca declarou o seguinte.

O governo Trump declarou não se surpreender com a menção do presidente nos arquivos Epstein. Um assessor da Casa Branca afirmou que diversos documentos já divulgados pelo Departamento de Justiça continham referência a Trump.

A Casa Branca não considera isso inovador, novo ou surpreendente, afirmou o funcionário, ressaltando que não existem evidências de que Trump esteja envolvido em alguma irregularidade.

O diretor de comunicações da Casa Branca, Steven Cheung, afirmou que o presidente o expulsou [Epstein] de seu clube, conforme divulgado pela CNN.

Isto se configura como uma continuidade das notícias falsas criadas pelos democratas e pela mídia de esquerda, assim como o escândalo Obama, Russiagate, sobre o qual o presidente Trump estava correto.

O Wall Street Journal divulgou, pela primeira vez, que Bondi comunicou a Trump sobre sua menção nos documentos em maio.

As revelações sobre a reunião contradizem as recentes negações de Trump de que lhe informaram sobre os arquivos.

Ele negou ter sido informado por Bondi que estava citado nos documentos. Ele afirmou que ela lhe forneceu apenas um resumo muito breve.

Reações no movimento MAGA

Trump tem enfrentado dificuldades para controlar as reações suscitadas pela decisão do governo de não divulgar mais documentos referentes à investigação de Epstein – uma atitude que irritou apoiadores do movimento MAGA (Make America Great Again) e colocou o presidente em divergência com alguns de seus mais entusiasmados apoiadores.

Funcionários da Casa Branca expressaram indignação com Bondi por não ter removido o nome de Trump de materiais publicamente disponíveis, incluindo fichários de Epstein entregues a influenciadores em fevereiro.

A incapacidade de garantir a segurança do presidente naquele episódio representa uma divergência persistente entre o Departamento de Justiça e a Casa Branca.

A Casa Branca rejeitou o foco constante nos arquivos de Epstein, alegando que ele desvia a atenção das realizações do governo e auxilia os esforços dos democratas para prejudicar o presidente.

Desde então, um número crescente de legisladores, de diferentes partidos, tem exigido a divulgação completa dos documentos, o que levou os líderes republicanos no Capitólio a reduzir sua sessão legislativa para evitar uma série de votações sobre o tema.

Fonte por: CNN Brasil

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