A Procuradoria-Geral da República solicitou a prisão de Mauro Cid, após a família de um delator ter viajado para o exterior
A Polícia Federal apura se o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro coordenou um plano de fuga; operação ocorreu na sexta-feira (13) na residência do tenente-coronel sob determinação do ministro Alexandre de Moraes.

A Procuradoria-Geral da República solicitou a prisão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, após a saída de sua família do Brasil. Em 30 de maio, familiares de Mauro, incluindo seus pais, esposa e filha, viajaram para Los Angeles sem autorização. A Polícia Federal investiga se essa viagem fazia parte de um plano de fuga, e está buscando evidências na residência de Cid em Brasília. Policiais federais realizaram buscas na manhã desta sexta-feira, sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o convocaram para um novo depoimento.
A defesa de Mauro Cid alegou que a viagem da família visava comemorar eventos familiares e que o retorno ao Brasil está previsto para o dia 20 de junho. Nesse contexto, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, foi detido sob a suspeita de ter tentado facilitar a fuga de Mauro, ao buscar um passaporte português no Consulado de Portugal. “Foram com passagens de ida e volta. Eles não têm restrição para viajar. E o passaporte supostamente requerido pelo Gilson Machado teria sido o português. Uma coisa não tem nada a ver com a outra”, afirma a defesa.
O procurador-geral Paulo Gonet apontou indícios de crimes relacionados a favorecimento pessoal e obstrução de investigação. A suposta fuga de Mauro Cid está ligada ao encerramento da fase de instrução processual da ação penal em que ele é réu. Em fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) convocou Mauro para esclarecer a solicitação de um passaporte português, a qual sua defesa nega que tenha sido feita por ele. “A informação reforça a hipótese criminal já delineada pela Procuradoria-Geral da República e evidencia a forte possibilidade de que Gilson Machado Guimarães Neto e Mauro César Barbosa Cid estejam buscando alternativas para viabilizar a saída de Mauro Cid do país, furtando-se à aplicação da lei penal”, escreveu o procurador-geral em manifestação sigilosa ao STF.
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Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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