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A quantidade de falecidos após intensas precipitações no Rio Grande do Sul aumenta para 43


A quantidade de falecidos após intensas precipitações no Rio Grande do Sul aumenta para 43
(Foto Reprodução da Internet)

Na manhã deste domingo (10), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que o número de mortos, após as fortes chuvas que atingiram a região Sul do país nos últimos dias, subiu para 43.

No estado, outras 46 pessoas continuam desaparecidas e 224 sofreram ferimentos.

O desastre afetou cerca de 150.341 pessoas. Além disso, 3.798 pessoas foram desabrigadas pelo Estado e ainda há 11.642 desalojados.

Cachorro é salvo por pai e filha no meio de enchente no Rio Grande do Sul.

Após ciclone, situação de calamidade pública é decretada pelo Governo do Rio Grande do Sul.

Neste fim de semana, Alckmin visita o Rio Grande do Sul para reduzir críticas.

Durante a passagem do ciclone pela região, além das 46 mortes no Rio Grande do Sul, uma morte foi registrada no estado de Santa Catarina.

Os termos desabrigado e desalojado não são sinônimos. Quando uma pessoa é desabrigada, significa que ela não tem onde morar e está ficando em um abrigo público. Por outro lado, se uma pessoa foi desalojada, ela teve que sair do seu lar mas não necessariamente o perdeu, e também não está em abrigos públicos, podendo estar hospedada na casa de um parente, amigo ou pessoa conhecida, por exemplo.

O boletim divulgado nesta manhã pela Defesa Civil relatórios 43 mortes confirmadas em 11 cidades gaúchas, de acordo com ele. A maioria delas ocorre nos municípios de Roca Sales e Muçum.

São de: 46 desaparecidos.

A ajuda é prometida pelo governo.

Wellington Dias (PT), o ministro do Desenvolvimento, declarou no sábado (9) que sua pasta planeja direcionar cerca de R$ 56 milhões para auxiliar os indivíduos atingidos por um ciclone na região Sul.

Neste domingo (10), uma comitiva ministerial, assessorando o presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), pretendem visitar o estado.

Anunciado já tinha sido por Alckmin, na sexta-feira (8), que o Ministério do Desenvolvimento deve providenciar a liberação de R$ 800 para cada indivíduo afetado pelo desastre, além do envio de 20 mil cestas básicas para a população local.

O prefeito de Estrela, Elmar André Schneider, em entrevista à CNN, comunicou que a cidade ainda está em espera pelo repasse de recursos do governo federal. Ele relatou isso uma vez que o município gaúcho, assim como muitos outros, foi grandemente devastado.

Nívéis recordes de chuvas foram registrados em diversos pontos do estado nesta semana, causados pela presença de um ciclone extratropical na região Sul.

O sistema resultou não só em dezenas de mortes confirmadas, mas também em enchentes, casas sem telhados, árvores caídas e pontes quebradas. Especialistas já o classificam como o maior desastre natural do estado dos últimos 40 anos, pelo menos.


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