A rede elétrica nacional de Israel sofre danos devido a ataques provenientes de Irã
Ataques impactaram regiões habitacionais e infraestruturas de energia no centro e na faixa costeira de Israel.

Os ataques com mísseis lançados pelo Irã nesta segunda-feira (16.jun.2025) provocaram danos à rede elétrica central de Israel e resultaram na morte de 8 pessoas. As informações sobre as vítimas foram confirmadas à CNN Internacional pelo MDA (Magen David Adom), o serviço nacional de emergência do país.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O MDA respondeu a 4 chamados de emergência e direcionou dezenas de indivíduos para hospitais na região central de Israel. De acordo com informações divulgadas pelo serviço de emergência israelense, 4 pessoas faleceram em Petah Tikva, 1 em Bnei Brak e 3 em Haifa, no norte do país.
Formulário de cadastro
LEIA TAMBÉM:
● Israel destruiu três caças F-14 pertencentes ao Irã; veja o vídeo
● Ministério da Defesa afirma que não havia intenção de alterar o regime iraniano
● A Caixa inicia o pagamento de incentivo por frequência do Pé-de-Meia; consulte as datas
A Israel Electric Corporation informou que as equipes estão trabalhando no local para neutralizar os riscos de segurança, em especial o risco de eletrocussão decorrente de cabos de energia interrompidos.
O ataque iraniano atingiu áreas residenciais e instalações elétricas da região central e costeira de Israel. Informações da CNN indicam que sirenes tocaram e defesas aéreas foram ativadas em todo o país, incluindo Bat Yam, Tel Aviv e Jerusalém. Explosões foram registradas durante a madrugada e persistiram ao longo da manhã de segunda-feira (16.jun).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Com as novas vítimas confirmadas pelo MDA, o total de mortos em Israel atingiu 22 desde o início dos ataques entre os dois países na sexta-feira (13.jun).
Na Irã, o Ministério da Saúde comunicou no domingo (15 de junho) que 224 pessoas faleceram e 1.277 foram internadas desde o início dos conflitos, sendo a maioria civis. A mídia iraniana relatou no início do domingo (15 de junho) que o país havia disparado “centenas” de mísseis contra edifícios residenciais e infraestruturas em Israel.
Dada a natureza do conflito, não é possível confirmar esses números de maneira isolada. O Poder360 apresenta os dados apresentados por cada parte envolvida.
Irã e Israel avisaram os moradores da outra nação a deixarem as áreas próximas a instalações militares importantes por sua segurança.
Início do conflito
A ofensiva de Israel iniciou-se na sexta-feira (13/jun), no horário local. Tel Aviv alega que o Irã está progredindo no desenvolvimento de armas nucleares, o que considera uma ameaça direta à sua existência.
A Guarda Revolucionária Islâmica afirmou que os ataques visavam instalações militares israelenses empregadas para bombardear o território iraniano.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou em mensagem gravada na sexta-feira (13.jun) que o país não permitirá que Israel “escape com segurança” do “grande crime” que cometeu.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), assegurou que a operação militar continuará “enquanto for necessário” e solicitou que a população se prepare para um período difícil.
Netanyahu declarou em vídeo, divulgado na noite de sexta-feira (13.jun), que o Irã “nunca esteve mais fraco” e que a operação visa conter a ameaça iraniana, assegurando a sobrevivência de Israel.
A indicada afirmou que os planos para o ataque foram elaborados em 2024, após a morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, parceiro do Irã no Líbano. A operação estava prevista inicialmente para abril, porém, foi reagendada.
O embate constitui o aumento mais significativo nas relações entre Irã e Israel nas últimas décadas, elevando as preocupações com um conflito regional mais amplo, com a possibilidade de envolvimento dos Estados Unidos e de outras potências mundiais.
Fonte por: Poder 360