A reforma tributária teve mais apoio na Câmara do que no Senado
A Câmara de Deputados demonstrou mais apoio à reforma tributária do que o Senado.

A Câmara dos Deputados foi a que mais “apoiou” a reforma tributária, votada na sexta-feira (15), em relação ao Senado.
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Um levantamento mostrou que a média de aprovação ficou em cerca de 75% nos dois turnos, enquanto no Senado foi de cerca de 69% em novembro.
No Senado, durante as duas discussões, dos 77 senadores presentes, 53 votaram a favor, o que corresponde a 68,83% do total. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não teve permissão para votar de acordo com as regras internas.
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Já na Câmara dos Deputados, ao todo, são 513 parlamentares, mas nem todos compareceram às duas sessões. No primeiro turno, o quórum foi de 495 deputados. Destes, 371 foram favoráveis ao texto-base da reforma, o equivalente a 74,94%.
Nesta votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira, não pôde votar, como diz as regras da Câmara. Três deputados se abstiveram e não foram contados como presentes.
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No segundo turno, 484 deputados votaram. Dos votantes, 365 foram favoráveis, o que equivale a 75,41% do total. Nesse momento, Lira também votou e escolheu o “sim”. Somente uma deputada, Fernanda Melchionna (PSOL-RS), se absteve.
Espera-se que o texto seja confirmado na próxima semana, mesmo que a oposição apresente algum destaque, disse José Guimarães, líder do governo.
O governo quer um novo sistema tributário para o Brasil desde o começo do ano. O assunto está sendo discutido no Congresso por aproximadamente 30 anos.
Basicamente, a reforma tributária propõe que todos os produtos e serviços vendidos no país serão tributados com um imposto federal único, chamado “IVA dual”.
Pela proposta, haverá um período de transição para que a unificação de impostos ocorra. A ideia é que o prazo dure sete anos, entre 2026 e 2032. A partir de 2033, os tributos atuais serão extintos e passará a valer a unificação.