A Rússia afirma que a Ucrânia planeja realizar ataques contra Moscou na data da vitória sobre a Alemanha nazista

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), juntamente com outras autoridades globais, participará das celebrações do Dia da Vitória em Moscou.

01/05/2025 15h43

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

Com oito dias do desfile do Dia da Vitória, o governo da Rússia acusou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de planejar ataques a Moscou, onde o evento será realizado. Espera-se que as celebrações reúnam diversas lideranças mundiais, incluindo o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em declaração à mídia estatal na quarta-feira (30/4), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, afirmou que as recentes declarações de Zelensky indicam que uma operação militar contra a capital russa pode ocorrer em 9 de maio, data em que Moscou realiza desfiles e festividades que comemoram os 80 anos da vitória da extinta União Soviética contra a Alemanha Nazista.

Um dia antes, o presidente ucraniano anunciou uma reunião com o Conselho de Segurança e Defesa Nacional, buscando pressionar a Rússia a iniciar negociações.

Zelensky afirmou que está identificando com precisão os pontos de pressão da Rússia que a impulsionam de forma mais eficaz em direção à diplomacia. “No momento, eles estão preocupados se conseguirão realizar seu desfile militar – e com razão. Mas o que realmente deveria preocupá-los é que esta guerra ainda esteja em andamento. Eles precisam encerrar a guerra”, complementou.

LEIA TAMBÉM:

Apesar da declaração do presidente da Ucrânia, o governo da Rússia afirmou que o evento prosseguirá, mesmo com as supostas ameaças. “Zelensky faz muitas declarações, a maioria sem sucesso”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. “O desfile acontecerá e nós o assistiremos com orgulho”.

Corte de fogo temporário

A troca de declarações entre Moscou e Kiev ocorre em um momento em que Putin anunciou, no início da semana, um cessar-fogo unilateral de três dias. O acordo proposto pelo presidente russo deve acontecer entre os dias 8 e 10 de maio, quando Moscou receberá lideranças mundiais para o 80º aniversário do Dia da Vitória.

Apesar de ter concordado com um acordo de cessar-fogo parcial, repetidamente violado por ambos os lados, Zelensky ainda não anunciou se aceitará uma trégua de três dias.

O presidente ucraniano classificou a proposta de Putin como uma “tentativa de manipulação” e exigiu um cessar-fogo irrestrito por pelo menos 30 dias.

Fonte: Metrópoles

Ative nossas Notificações

Ative nossas Notificações

Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.