Belém (PA) sediou, na segunda-feira (16), o seminário “Diás para a Construção da Estratégia Brasil 2025-2050”, organizado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) e pelo Governo do Estado do Pará.
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O evento, realizado no Theatro da Paz, reuniu representantes dos setores público, acadêmico, produtivo e da sociedade civil para debater as perspectivas do desenvolvimento nacional em longo prazo.
A secretária nacional de Planejamento, Virgínia de Ângelis, ressaltou a importância de se projetar com responsabilidade e estratégia durante a abertura do evento.
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Planejar o futuro é essencial para a tomada de decisões mais assertivas no presente. Existem desafios de longa data, como as disparidades sociais e regionais, e a falta de competitividade, que exigem soluções que transcendam o período de governos. É necessário ter uma perspectiva de país que vá além do curto prazo.
O seminário faz parte de uma série de encontros regionais que buscam construir, de maneira participativa, a Estratégia Nacional de Desenvolvimento de Longo Prazo do Brasil. A iniciativa encontra-se em sua fase final de escuta pública e visa orientar políticas públicas direcionadas à redução das desigualdades, à inclusão social, à competitividade econômica e ao enfrentamento das mudanças climáticas.
Além de Virgínia, compareceram ao encontro autoridades locais, incluindo a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, que reiterou o compromisso do estado com o planejamento de longo prazo.
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O Pará possui um plano consistente, elaborado com base na atenção à população e com ênfase no crescimento econômico, social e sustentável. Desejamos concretizar essa estratégia para todos os paraenses.
Também ocorreu o lançamento oficial do Planejamento Estratégico de Longo Prazo do Pará 2050, desenvolvido pelo governo estadual.
O documento apresenta 79 diretrizes e metas para o desenvolvimento sustentável do estado, levando em conta suas potencialidades regionais e os desafios da Amazônia.
Transição demográfica, transformação digital, sustentabilidade ambiental e articulação federativa foram os temas centrais das discussões.
A participação da secretária Virgínia de Ângelis na COP30, em Belém, em novembro, evidencia a importância estratégica da região Norte.
Podemos liderar a descarbonização da economia global. A Amazônia é o coração da biodiversidade do planeta. A partir dela, é possível desenvolver novos modelos baseados em saberes tradicionais e economia socioambiental, afirmou.
Fonte por: CNN Brasil