A segurança é a principal preocupação dos brasileiros que vivem em áreas urbanas

A pesquisa ainda demonstra que o acesso a lojas e serviços é um fator primordial na seleção de locais para morar.

22/05/2025 5h09

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(Imagem de reprodução da internet).

A segurança foi citada por 55% dos entrevistados como a principal preocupação nas cidades onde vivem, e 52% apontaram o trânsito intenso como um dos maiores desafios.

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Os dados resultam de uma pesquisa da DataZAP, conduzida com 971 indivíduos, que investiga a qualidade de vida em áreas urbanas durante os meses de fevereiro e março deste ano.

A infraestrutura urbana, o número de pessoas em situação de rua e a desigualdade são outros elementos que contribuem para a insatisfação nas cidades.

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Diante dessa situação, os brasileiros consideram alguns critérios na hora de escolher um imóvel. A DataZAP aponta que o acesso a comércios e serviços é o fator mais relevante, sendo citado por 52% dos entrevistados.

Já 45% indicaram que lazer e opções de entretenimento são outro ponto importante. Os entrevistados também destacaram a gastronomia e a diversidade de serviços como prioridades.

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A proximidade de oportunidades de trabalho também é um fator importante na escolha de um local para morar, considerando que 43% das pessoas trabalham presencialmente diariamente, e 23% utilizam o modelo híbrido, combinando trabalho em casa com deslocamentos ao escritório.

Ainda assim, mais de metade da população trabalha em um bairro distinto do local de residência, embora 26% mantenham a mesma localização para morar e trabalhar.

Conforme Gabriela Domingos, especialista em Inteligência de Mercado no Grupo OLX, “as prioridades apontadas na pesquisa refletem o impacto direto do cotidiano urbano na vida dos moradores. Sendo a violência e o trânsito os maiores motivos de descontentamento das pessoas, é natural que elas valorizem viver próximas a serviços essenciais, com mais facilidade de acesso e menores deslocamentos no dia a dia”.

A pressão no custo de vida persiste na população: 56% dos entrevistados avaliam como alto ou muito alto, incluindo alimentação, moradia, transporte, educação e saúde.

A pesquisa ainda indica que 41% dos participantes consideram os gastos como adequados.

O aumento da percepção do custo de vida tem se intensificado nos últimos meses, devido a fatores macroeconômicos. No mercado imobiliário, por exemplo, as novas regras da Caixa elevaram o custo do financiamento habitacional. Paralelamente, o aumento da Selic e a diminuição dos recursos da poupança restringiram o crédito, exercendo maior pressão sobre os orçamentos das famílias, conforme afirmou Domingos.

Em abril, a inflação registrou aumento de 0,43%, com desaceleração em relação aos 0,56% de março, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, alimentos e saúde mantêm o orçamento do consumidor brasileiro elevado, com aumentos de 0,82% e 1,18%, respectivamente.

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Fonte: CNN Brasil

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