A sessão julgamento do policial militar indiciado pela morte de um lutador em São Paulo foi suspensa pela Justiça

O processo judicial do militar foi fixado para os dias 22 e 23 de maio do corrente ano; uma nova data será definida.

22/05/2025 12h37

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(Imagem de reprodução da internet).

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu o júri popular do policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, acusado de matar o lutador de jiu-jitsu Leandro Lo com um tiro na cabeça. A decisão foi divulgada pela Justiça nesta quarta-feira (22).

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A sessão julgamento do policial estava prevista para hoje e amanhã. Contudo, uma nova data ainda não foi definida.

A decisão foi proferida pelo desembargador Marco Antônio Cogan, do TJ-SP. Os advogados do réu sustentaram que o juiz comprometeu o direito de defesa, pois, três dias antes da sentença, ele recusou-se a considerar os laudos técnicos de peritos independentes, justificando que os pareceres escritos já eram suficientes.

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O magistrado Marco Antônio ordenou que o júri seja agendado com prioridade, considerando que o réu encontra-se detido. Adicionalmente, o outro juiz deve fornecer justificativas detalhadas acerca do caso.

Analise o caso.

Em agosto de 2022, o tenente Leandro Lo, campeão mundial, foi vítima de disparo na cabeça durante um evento no Clube Sírio, na zona sul de São Paulo. O tenente Velozo segue preso preventivamente no presídio Romão Gomes, na Zona Norte da cidade.

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De acordo com as investigações policiais, Leandro Lo protagonizou uma discussão no clube. Inicialmente, o lutador teria empurrado o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, que o havia confrontado.

O indivíduo, movendo-se rapidamente, abandonou o local e retornou armado, realizando um tiro fatal na cabeça do atleta. Após o disparo, o policial ainda teria chutado Lo duas vezes, mesmo com o lutador já inconsciente no chão, antes de sair do local.

Henrique Velozo compareceu à Corregedoria da Polícia Militar no dia seguinte ao ocorrido e foi encaminhado à delegacia para dar seu depoimento. O Ministério Público solicitou a prisão temporária, que se transformou em preventiva. O policial militar é acusado de homicídio sem motivação aparente, e o caso está sob investigação da 16ª Delegacia, na Vila Clementino.

Sob prisão preventiva, o policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo prossegue na percepção de seu salário de tenente da PM. Em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou-se que o governo de São Paulo retomasse o pagamento da remuneração mensal ao militar, considerando que a suspensão da indenização só seria legal após uma condenação com sentença transitada em julgado.

A CNN tenta contato com a defesa do Policial Militar Henrique Otávio Oliveira Velozo e o espaço segue aberto.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte: CNN Brasil

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