A sustentabilidade fiscal é a principal questão discutida na Câmara dos Deputados, afirmou Motta

O Presidente da Câmara dos Deputados afirma que o Congresso “tem assumido o protagonismo na construção de marcos regulatórios”. Leia no Podet360.

02/07/2025 7h42

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Congresso Nacional e Agenda de Eficiência e Sustentabilidade Fiscal

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira (2 de julho de 2025) que o Congresso está comprometido com a agenda da eficiência e da sustentabilidade fiscal do Estado brasileiro. Segundo ele, essa é uma das principais prioridades da Câmara dos Deputados para os próximos meses.

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Motta esteve presente na cerimônia de abertura do 13º Fórum de Lisboa, evento realizado na capital portuguesa e promovido pelo ministro do STF Gilmar Mendes.

De acordo com o deputado, o Congresso tem atuado de forma proeminente na elaboração de normas regulatórias que buscam equilibrar inovação com responsabilidade, liberdade e proteção, crescimento com sustentabilidade.

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O presidente da Câmara mencionou o Grupo de Trabalho (GT) que discutirá a reforma administrativa, com o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) como coordenador do colegiado. Segundo Motta, o grupo apresentará em breve uma proposta que deve ser aprovada em 2025.

Essa proposta de reforma da administração pública do nosso país demonstra nosso compromisso em construir um Estado moderno e eficiente, alinhado com a estrutura ágil e flexível que toda instituição precisa adotar para prosperar em um mundo em constante mudança. “Não podemos mais oferecer um serviço público que seja análogo em uma sociedade digital”, afirmou.

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Motta afirmou que a aprovação da lei da reciprocidade econômica pelo Congresso é relevante considerando as recentes dificuldades do cenário internacional e o respeito à soberania do Brasil.

Com ela, o Brasil recebe ferramentas adequadas para responder a práticas discriminatórias em relação aos produtos brasileiros. É uma resposta serena, mas firme e em defesa da riqueza comercial e da dignidade do objetivo do nosso dia, declarou.

Imposto sobre Operações Financeiras

Na última semana, a Câmara e o Senado decidiram rejeitar as propostas que aumentariam o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Na Câmara dos Deputados, houve 383 votos a favor da rejeição e 98 contrários.

Os partidos PT, PV, PCdoB, PSOL e Rede recomendaram voto contrário. União Brasil, PP, PSD, PDT, PSB, MDB e Republicanos, que detêm 14 ministérios, votaram em grande parte a favor da proposta.

A aprovação foi a pior derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara em seu 3º mandato, e para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. É também um recado de Motta ao Planalto.

Já no Senado, a votação foi simbólica – sem contagem nominal. Após a votação, o presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) afirmou que a decisão foi uma “derrota para o governo construída a várias mãos”.

GILMARPALOOZA

O 13º Fórum de Lisboa terá como anfitrião o ministro do STF Gilmar Mendes.

O evento é uma tradição e recebeu o nome de “Giilmarpalooza”, que combina os nomes do decano e do festival de música Lollapalooza, originário de Chicago (EUA). A versão brasileira é realizada anualmente em São Paulo, com a participação de diversas bandas de vários lugares.

Estas são as entidades envolvidas na organização do fórum:

  • Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) – fundado por Gilmar, Paulo Gonet Branco (procurador-geral da República) e Inocêncio Martires Coelho (ex-procurador-geral da República).
  • LPL (Lei de Lisboa), da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa;
  • A Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio de sua divisão FGV Conhecimento.

O tema do fórum de 2025 é “O mundo em transformação – Direito, democracia e sustentabilidade na era inteligente”.

Gonçalo Saraiva Matias, ministro-adjunto de Portugal; Hugo Motta, presidente da Câmara (Republicanos-PB); Eduardo Gomes, senador (PL-TO); Beto Simonetti, presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); Vitalino Canais, presidente do Fórum de Integração Brasil-Europa; Carlos Ivan Simonsen Leaal, presidente da FGV (Fundação Getúlio Vargas); e Eduardo Vera-Cruz Pinto, diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, participaram da cerimônia de abertura.

Na plateia, encontraram-se o ministro do STF Alexandre de Moraes, os deputados federais Paulo da Força (Solidariedade-SP), Marcos Pereira, presidente do Republicanos; Pedro Paulo (PSD-RJ), o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e outras autoridades.

Fonte por: Poder 360

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