A TV Fronteira entrou com processo para garantir a continuidade do contrato até o ano de 2030

Empresa ligada a Presidente Prudente alega risco de falência após o término da parceria e denuncia desprezo institucional da emissora.

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(Imagem de reprodução da internet).

A TV Fronteira, emissora de Presidente Prudente (SP) que pertence à Globo, moveu uma ação judicial para preservar o contrato de veiculação com a emissora do Rio de Janeiro até o ano de 2030. O processo foi registrado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no sábado (19.jul.2025), após a TV Fronteira ter recebido uma comunicação indicando o término da parceria em agosto.

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A emissora do interior paulista declara que a crise coloca em risco sua sobrevivência e a continuidade de seus 120 colaboradores. O MPT também entrou com ação para impedir o desligamento de funcionários.

Na denúncia apresentada em documentos judiciais, a TV Fronteira alega ter sido compelida a assinar um aditivo que possibilitava a transição para a TV Tem, nova emissora parceira na região, sob a ameaça de falência imediata.

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A Globo determinou o encerramento do contrato, justificando a medida pelo uso político da emissora realizado pelo proprietário da TV Fronteira, Paulo Oliveira Lima. Ele concorreu à Prefeitura de Presidente Prudente em 2024 e esteve presente em 25 reportagens favoráveis no telejornal local durante a campanha. Um vídeo publicitário com conteúdo considerado preconceituoso também influenciou a decisão.

A questão segue o padrão da disputa entre a TV Gazeta de Alagoas, de Fernando Collor, e a Globo. A emissora alagoana busca na Justiça a manutenção do sinal da Globo, sob a alegação de risco de falência. O caso está no STJ e será julgado em breve.

O Poder360 buscou a Globo, que se recusou a comentar casos em andamento.

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Fonte por: Poder 360

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