A Ucrânia afirma que a interrupção no serviço da Starlink causou prejuízos à comunicação militar

As tropas ucranianas utilizam intensamente os terminais Starlink para comunicações durante as operações militares e em certas missões com drones.

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(Imagem de reprodução da internet).

Comandantes seniores informaram que os sistemas Starlink utilizados por militares ucranianos ficaram indisponíveis por aproximadamente três horas na noite de quinta-feira (24), devido a um problema de serviço de internet via satélite em nível global.

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As tropas ucranianas dependem significativamente de terminais Starlink para comunicações no campo de batalha e em algumas operações com drones, devido à sua resiliência contra espionagem e ao bloqueio de sinais.

A Starlink enfrentou uma significativa interrupção do serviço na quinta-feira (24), devido a uma falha de software interna que afetou dezenas de milhares de usuários.

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Robert Brovdi, comandante das forças de drones da Ucrânia, escreveu no Telegram às 22h41 de quinta-feira, no horário local: “A Starlink está fora do ar em toda a linha de frente”.

A empresa de Elon Musk admitiu a interrupção mundial e informou que estava trabalhando para a retomada do serviço, com mais de 6 milhões de usuários em aproximadamente 140 países e territórios.

A interrupção ocorreu devido a uma falha nos serviços internos de software que operam a rede principal, conforme escreveu o vice-presidente da Starlink, Michael Nicolls, no X, pedindo desculpas pelo ocorrido.

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Na manhã de sexta-feira (25), horário ucraniano, Brovdi comunicou que o problema foi solucionado. Ele ressaltou que o caso evidencia o risco de dependência desses sistemas e solicitou a diversificação dos métodos de comunicação e conectividade.

Missões de combate foram realizadas sem transmissão (de vídeo), o reconhecimento do campo de batalha foi feito com drones de ataque, afirmou Brovdi.

Um líder de uma unidade de drones ucraniana informou à Reuters que precisou postergar diversas operações militares devido à perda de comunicação.

Fonte por: CNN Brasil

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