A USP inaugurou o Centro USP-China, grupo ligado à reitoria que centraliza as iniciativas de colaboração entre a universidade brasileira e instituições chinesas. A cerimônia oficial ocorreu em 21 de março, após uma masterclass oferecida aos alunos do curso de Chinês da FFLCH.
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O centro definiu quatro áreas temáticas para suas ações: Ciências Agrárias; Geociências e meio ambiente; Ciências da saúde; e Línguas, cinema, design e arquitetura. Questões como sustentabilidade, big data e inteligência artificial serão incluídas em todas as áreas.
A criação do Centro surge da 1ª visita oficial de um reitor da USP à China, em novembro de 2023. A viagem representou um marco nas relações acadêmicas entre os dois países. O evento reuniu dirigentes universitários, pesquisadores, representantes diplomáticos, estudantes de graduação e pós-graduação, além de representantes do governo brasileiro, empresários e membros de outras universidades.
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A universidade criou o Centro USP-China para coordenar as diferentes ações de cooperação entre a instituição e seus parceiros na China. As orientações foram definidas com base nas experiências passadas e nas conversas que ocorreram durante a viagem da comitiva da USP a Pequim e Xangai.
No entrevista à CGTN – canal de notícias internacional da China –, o coordenador do Centro USP-China, Ricardo Trindade, defende que o país asiático pode contribuir com o Brasil em soluções tecnológicas em energia limpa. Ele destacou a possibilidade de estabelecer parcerias com empresas chinesas, incluindo a BYD – fabricante chinesa de carros elétricos e que produz painéis solares.
O secretário executivo do Observatório do Clima do Brasil, Marcio Astrini, argumentou que a China deveria estabelecer padrões ambientais para a aquisição de produtos agropecuários originários do Brasil.
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A China é um parceiro fundamental no comércio e também deve ser um parceiro fundamental na agenda de clima e meio ambiente. A China possui um programa de energia renovável que é o maior do mundo.
O centro pretende, nos próximos meses, realizar workshops temáticos com universidades chinesas, estabelecer uma escola internacional Brasil-China para a formação de jovens lideranças científicas, ampliar programas de bolsas acadêmicas, desenvolver projetos com empresas chinesas e criar bases de apoio na China.
Fonte por: Poder 360