É o bicho!

A veterinarista informou sobre o período máximo que os cachorros poderiam permanecer solos na residência

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Deixar animais estimados sozinhos por longos períodos pode ser prejudicial a saúde dos pets. No entanto, é comum que muitas pessoas saiam para trabalhar e o animal permaneça sem supervisão durante esse tempo. Porém, quanto tempo considerado “saudável” eles podem ficar sozinhos? A resposta dependerá de vários fatores diferentes.

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O tempo disponível ao longo do dia para o animais irá interferir no seu bem-estarem. De acordo com Kassia Vieira, veterinária, em situações onde os animais precisam se adaptar a uma nova rotina podem sofrer mais. “Se antes sempre havia alguém na casa e agora não vai haver mais é necessário adapta-lo à essa realidade nova”, descreve ela sobre o processo de adaptação do animal ao ambiente mudado.

Se o cachorro puder contar com a companhia de outra animal domesticada, isso aumentaria as chances do mesmo se sentir bem sozinho por mais tempo. Os brinquedos e estimulos também são importantes nesse processo.

Vieira afirma que quando existe apenas um animal doméstico ele tende a desenvolver uma dependência maior da presença humana, pois não há outra distração na casa. Juntos com os animais de estimação eles brincam e se divertem ficando menos solitários – o que terá influências positivas para a qualidade de vida deles.

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Em residências onde os animais domésticos contam com acompanhamento, brinquedos e estimulação, não há problema em permanecer sozinho durante um turno completo. Isso significa que o dono pode sair cedo para trabolarear ou voltar no horário do almoço e deixá-los novamente solitariamente à tarde. “Porém, para um animal que vive completamente sozinho, passar esses dois turnos inteiros poderia ser excessivo”, avisa.

Aclimatizando gradualmente

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A veterinarista avisa sobre um cachorro acostumado à presença de pessoas sofrer com a solitudo significativa. Isso pode causar danos na casa, como destruição ou incomodação excessiva para os vizinhos através dos latidos exagerados. Essa situação ocorre porque as mascotas podem se tornarem ansiosas, desesperadas e até mesmo desenvolver anxiedade devido à separção.

Os brincadeiros interactivos, como aqueles que liberam alimento gradualmente, podem ser boas distrações para os cães quando estão por longos períodos sem a presença do dono. Alguns exemplares são ossos de mamar e bolinhas que exigem interação canina para receber uma recompensa em forma de ração ou biscoito.

Os caminhos diários também são fundamentais para a saúde mental dos cães. Vieira explica que o ideal é levá-los ao passeio à manhā, durante o almoço e na noite. Isso pode reduzir consideravelmente a ansiedade de separação.

Outros recursos disponíveis

Para os tutores de apenas uma mascote é relevante buscar locais semelhantes a crêche ou creches caninas em que seu animaleiro possa gastar todo o tempo joguinho, interagindo com outros cães.

A idade do animal também é importante considerar. Os filhotes não deviam ser abandonados por muito tempo pois podem se envolver em situações perigosas como arrancarem fios ou enganche-se a algum objeto.”Animais velhos acabam sendo mais dependentes e exigindo cuidado maior”, avisa o especialista, que atua na Universidade Católica de Brasília.

Fonte: Metrópoles

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