Márcio Moreira, ex-marido de Tais Oliveira, a mulher que foi sequestrada com o ex-jogador Marcelinho Carioca nesta semana, vive uma vida tensa desde o ocorrido. Desde o vazamento de um vídeo com informações falsas a respeito do sequestro, o homem teme sofrer ataques na rua caso seja confundido com o verdadeiro sequestrador.
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Algumas horas antes do resgate de Marcelinho pela polícia, ele apareceu num vídeo acusando o ex-marido de Taís de ser o sequestrador, alegando uma possível traição. Horas mais tarde, o próprio ex-jogador desmentiu essa versão e explicou que foi o próprio sequestrador quem pediu para o vídeo ser gravado enquanto estavam em cativeiro.
Ele foi descoberto pelo Flamengo em 1988 e jogou lá durante cinco anos antes de ser transferido para o Corinthians. No Flamengo, ele ganhou a Copa do Brasil de 1990 e o Campeonato Brasileiro de 1992.
No Corinthians, Marcelinho viveu os grandes momentos de sua carreira (ao todo, foram quatro passagens). Bicampeão brasileiro, campeão da Copa do Brasil, tetracampeão paulista e campeão mundial, entrou para o hall de grandes ídolos da história alvinegra
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Em 2005, ele já tinha mais experiência (34 anos) e jogou muito bem no Brasiliense-DF, onde ganhou o campeonato do estado. Por causa desse bom desempenho, ele voltou para o Corinthians em 2006.
De 2007 a 2009, ele jogou pelo Santo André e ganhou o campeonato da Série A2 do Paulista em 2008. Depois, em 2010, ele se aposentou do futebol jogando pelo Corinthians.
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Marcelinho não conseguiu se tornar um jogador fixo na Seleção Brasileira e não teve a oportunidade de jogar em uma Copa do Mundo pelo Brasil.
“Para você entender, faz três dias que não estou trabalhando. Às vezes, saímos e alguém nos confunde, dizendo: ‘Olha, aquele menino ali, o sequestrador.’ Essas pessoas podem fazer coisas ruins”, disse Márcio em entrevista ao G1.
Marcelinho era conhecido por Taís.
Taís e Marcelinho Carioca trabalharam juntos na Secretaria de Esportes de Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana de São Paulo. O carro do ex-jogador foi encontrado nesta mesma cidade, pouco tempo antes de uma denúncia anônima sobre o caso de sequestro.
Logo após o sequestro, Márcio tentou entrar em contato com sua ex-mulher, mas não obteve resposta. Decidiu então publicar uma foto dela nas redes sociais e contar sobre o desaparecimento. Porém, foi nesse momento que os ataques virtuais começaram.
“Quando postei a foto dela por volta das 11h30, logo começaram a surgir comentários negativos. Foi como se minha vida mudasse completamente em questão de segundos. Fiquei sabendo mais tarde que ela estava sendo mantida em cativeiro e então as pessoas começaram a me enviar mensagens, até mesmo pessoas que eu não conheço. Foi um grande problema para mim.”
Foi uma situação difícil em que me vi. Quando somos sinceros, a sinceridade é algo poderoso, pois quando você é verdadeiro, não há nada a temer. As pessoas conhecem meu caráter. Aqui na minha cidade, fui recebido de uma forma incrível, porque ninguém apoia pessoas ruins, ninguém apoia criminosos. Eles já sabiam do meu caráter e fui tratado muito bem nas delegacias. Já sabiam que não tinha nada a ver com aquilo”, concluiu Márcio.