Ações do Banco do Brasil caem cerca de 15% após divulgação do balanço
Petrobras registra desvalorização de mais de R$ 20 bilhões em um único dia; lucro diminui 20,7% no primeiro trimestre.
As ações do Banco do Brasil caíram quase 15% na mínima nesta sexta-feira (16.mai.2025) após a divulgação do balanço financeiro. A estatal registrou lucro líquido ajustado de R$ 7,4 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Esse valor representa uma queda de 20,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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O desempenho financeiro do Banco do Brasil apresentou resultados inferiores às projeções do mercado financeiro. Às 14h15 desta sexta-feira (16.mai), as ações do BB desabavam 12,41%. O valor de mercado da estatal diminuía de R$ 167,9 bilhões na quinta-feira (15.mai) para R$ 147,0 bilhões na parcial desta sexta-feira (16.mai), representando uma queda de quase R$ 21 bilhões.
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As ações do BB registraram R$ 25,03 na mínima do dia. Trata-se de uma queda de 14,86%.
As receitas financeiras somaram R$ 49,2 bilhões, indicando um aumento de 6,5% em relação aos primeiros três meses de 2024 e de 0,7% em comparação com o quarto trimestre do ano anterior.
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O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) do banco atingiu 16,7% no período de janeiro a março de 2025. Apresentou uma queda em relação aos 21,7% registrados no primeiro trimestre de 2024. Esse indicador avalia a rentabilidade da instituição em relação ao seu patrimônio líquido, demonstrando o lucro gerado por cada real investido pelos acionistas.
De acordo com um relatório do BTG Pactual, o Banco do Brasil apresenta desafios na carteira de crédito voltada para o agronegócio, com elevação da inadimplência. A reação negativa no mercado financeiro nesta sexta-feira (16.mai) já era prevista.
Com base em avaliações de especialistas do mercado financeiro, uma decisão do CMN (Conselho Monetário Nacional) impulsionou, em parte, o desempenho superior ao projetado. A alteração no cálculo de juros para uma parcela da carteira visa analisar com maior precisão os aportes dos financiamentos.
A redução impactou as receitas de crédito, conforme apontado pelo BTG Pactual. A extensão do efeito foi superior ao esperado, atingindo quase R$ 1 bilhão, afirmou o banco privado.
Fonte: Poder 360
