Acusado de usar um ransomware para atacar o STJ e o banco BRB foi sentenciado a 10 anos de prisão
19/02/2024 às 21h25
Um dos acusados de ataque ao Banco de Brasília (BRB) usando um ransomware foi sentenciado a 10 anos de prisão. A decisão foi feita pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Os ataques ocorreram em setembro e outubro de 2022. O Ministério Público destacou a importância da condenação no combate aos crimes cibernéticos, pois mostra que o Estado é capaz de responder devidamente mesmo a crimes cometidos com alta tecnologia, protegendo as vítimas.
Réu acusado de atacar o BRB é condenado a 10 anos de prisão, mas está foragido.
O Banco de Brasília teve seus sistemas sequestrados pelo grupo criminoso Crydat. Para recuperar seus dados sem vazamentos, a instituição precisou pagar 50 Bitcoins (BTC), o que equivalia a R$ 5,2 milhões naquele momento.
O vírus LockBit é uma das principais ameaças virtuais chamadas de ransomware. Ele funciona como um sequestrador virtual ao criptografar arquivos e exigir o pagamento de dinheiro em criptomoedas.
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Por isso, os sistemas do BRB ficaram instáveis naquele dia. O banco publicou um comunicado nas redes sociais.
Condenado está foragido
Segundo o Ministério Público do Distrito Federal, o réu condenado está fugido. O outro envolvido no ataque confessou o crime e está cooperando com o NCYBER (Núcleo Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos) após fazer um acordo de delação premiada.