Acusado portando uniforme comparece no STF após trocar de vestimentas
O interrogatório do Tenente-coronel Rafael Martins não ocorreu na ordem alfabética estabelecida pela Corte.

O tenente-coronel Rafael Martins poderá dar seu depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta 2ª feira (28.jul.2025) somente após despir sua farda militar. Ele é um dos réus do núcleo 3 (9 militares e 1 agente da Polícia Federal) da tentativa de golpe de Estado em 2022.
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Inicialmente, durante a audiência, o juiz auxiliar Rafael Henrique Tamai Rocha comunicou que o relator do caso, Alexandre de Moraes, havia vetado o uso de uniformes.
O relator do caso, Moraes, determinou que o réu deveria substituir sua vestimenta para “comparecer conforme determinado” pela Corte. Caso contrário, entenderia que ele exerceu seu direito ao silêncio.
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O interrogatório é um ato de defesa. Se o réu não comparece conforme determinado, a sessão será encerrada. Se o réu estiver preso, consequentemente tem roupas a serem utilizadas, uma vez que não fica de farda na prisão. O réu tem 10 minutos para comparecer para exercer sua autodefesa. Caso não compareça, esta Corte entenderá que abdicou do seu direito e utilizou do direito ao silêncio.
Martins iniciou suas respostas às perguntas por volta das 19h11. Os questionamentos aos réus seriam conduzidos em ordem alfabética, porém o juiz conduziu o interrogatório de Rodrigo Bezerra de Azevedo primeiramente.
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NÚCLEO 3
O grupo de acusados no núcleo 3 é composto por 9 militares e 1 policial. De acordo com o denunciado pela PGR (Procuradoria Geral da República), eles seriam responsáveis pelas “ações de campo” relacionadas ao monitoramento e neutralização de autoridades públicas. Também são acusados de promover ações táticas para “convencer e pressionar o alto comando do Exército a ultimar o golpe”.
Os réus são:
Fonte por: Poder 360