Acusados são julgados por homicídio de ciclista em roubo em São Paulo
Jeferson e Erik serão acusados de latrocínio qualificado em relação à morte de Vitor Medrado, ocorrida em fevereiro durante um roubo de celular no Itaim Bibi.

Jeferson de Souza Jesus e Erik Benedito Veríssimo foram acusados de latrocínio qualificado por motivo fútil em relação a Vitor Medrado. A acusação foi aceita pela Justiça, após a denúncia do Ministério Público ter sido recebida na segunda-feira (19.mai.2025). As informações foram divulgadas pelo G1.
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O crime ocorreu em 13 de fevereiro deste ano, no Itaim Bibi, em São Paulo, ocasião em que a vítima foi alvejada e fatalmente ferida em um assalto para obtenção de um aparelho celular.
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O juiz Marcus Alexandre Manhães Bastos, da 30ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, determinou que os acusados sigam a custódia preventiva durante o curso do processo criminal.
Jeferson conduzia a motocicleta, e Erik, na garupa, agrediu com violência o pescoço da vítima para subtrair seu telefone.
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O latrocínio, furto seguido de morte, ocorreu devido ao desejo dos envolvidos em roubar o celular da vítima, que era instrutor físico e esperava uma aluna no momento do delito.
Vídeos de câmeras de segurança demonstraram que a ocorrência se desenrolou em poucos segundos, sem que Medrado houvesse oportunidade de se defender.
Observe o ato criminoso — as imagens são impactantes (53 segundos).
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O crime ocorreu próximo ao Parque do Povo, na região do Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo. Vitor estava consultando seu celular enquanto esperava uma aluna para treino. Após o disparo, os criminosos fugiram com o aparelho que a vítima deixou cair no chão.
A Polícia Civil localizou os dois suspeitos após análise de imagens de câmeras de vigilância da cidade, que registraram o percurso dos criminosos até Paraisópolis, comunidade situada na Zona Sul de São Paulo. Jeferson de Souza Jesus é conhecido pelo apelido de “Gordo de Paraisópolis”.
A decisão judicial manifestou-se perplexa diante da conduta dos réus: “O caso provoca perplexidade intensa diante da conduta aparentemente adotada pelos acusados. Mataram a vítima como quem espreme uma formiga com seu dedo polegar. Não há o menor sinal indicativo de sentimento de humanidade perante um semelhante. Nada.”
A manutenção da prisão preventiva se justifica diante de acusados que demonstram, em tese e com base nos elementos dos autos, periculosidade acentuada, o que determina a necessidade de resguardo da ordem pública. Pelo menos em tese, há possibilidade de que se trate de pessoas voltadas para a prática de crimes gravíssimos, como latrocínio, em contexto de extrema crueldade, revelando, insistentemente, ao menos em tese, a mais absoluta incapacidade de respeito ou consideração pela vida humana. Aparentemente, pouco importa se tal ou qual pessoa irá viver ou morrer.
O promotor Carlos Roberto Conserino propôs na denúncia uma indenização de 350 salários mínimos aos familiares da vítima, um valor equivalente a aproximadamente R$ 530 mil, em caráter de reparação por danos morais.
Vitor Medrado se destacava como ciclista experiente, personal trainer e figura relevante no âmbito do ciclismo. Ele fazia parte da equipe da ASC (Associação Sertaneja de Ciclismo) e competia em eventos, notando-se como atleta de pista de velocidade. Entre conhecidos, era apelidado de “Vitão” ou “Mineirinho”.
Vitor, nascido em Belo Horizonte (MG), residia na capital paulista, porém, anteriormente, viveu cerca de 10 anos entre Ribeirão Preto e Sertãozinho. Na cidade interiorana paulista, além de se destacar como atleta, atuou como professor em um projeto social que ensinava ciclismo para jovens da região.
Fonte: Poder 360