Adiamento da CPI do INSS: revés para a oposição?
Reunião conjunta para analisar a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre fraudes no INSS foi adiada.

O presidente da PL no Senado, senador Izalci Lucas, e o líder do PT na Câmara, deputado Mario Heringer, discutiram, no Grande Debate desta sexta-feira (23), a decisão do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, de postergar em quase um mês a sessão conjunta que irá analisar a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, CPMI, sobre as fraudes no INSS.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O senador Izalci Lucas (PL-DF) não considera o adiamento da CPMI como uma derrota da oposição. Para o líder do PL no Senado, a abertura da comissão é apenas uma questão de tempo.
É necessário continuar analisando os vetores presidenciais, que somam mais de 55 para serem debatidos e votados. Assim, o adiamento para 17 de junho visa garantir que todos sejam examinados e votados em conjunto. Além disso, ficou definido que a CPMI será instalada.
LEIA TAMBÉM:
● Após solicitação do Ministério Público, Nunes afirma que o afastamento de diretores é “natural”
● Câmara vota normas que facilitam admissões em estado de emergência
● Alexandre de Moraes finaliza depoimentos de testemunhas na ação do suposto golpe
O deputado federal Mário Heringer (PDT-MG) considera que, se existe um vencedor no adiamento, é a oposição, uma vez que a análise da abertura da CPMI tem agora uma data definida.
O deputado, contudo, questiona o potencial das comissões parlamentares de investigação como instrumento de apuração.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Nunca tive simpatia por CPIs, pois elas frequentemente se transformam em “circo” para políticos que buscam autopromoção. Não considero isso uma metodologia útil para o país. No entanto, a resolução de problemas é necessária. Não faremos melhor do que a Polícia Federal, a CGU ou o Ministério Público. Existe uma demanda pública em relação a este crime, que teve início em 2019.
Fonte: CNN Brasil