Administração Biden acusa agência Moody’s de derrubar avaliação de crédito dos Estados Unidos

Após a reclassificação, o governo dos Estados Unidos declara que ninguém leva a avaliação do grupo a sério.

16/05/2025 23h23

2 min de leitura

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The portrait of President Carter is draped in a veil in honor of his death Wednesday, December 30, 2024, in the Cross Hall of the White House. (Official White House Photo by Adam Schultz)

A Casa Branca manifestou críticas na sexta-feira (16.mai.2025) à decisão da agência de risco Moody’s de reduzir a nota de crédito dos Estados Unidos de “Aaa” (nota máxima) para “Aa1” (segundo nível mais alto).

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O diretor de comunicações da Casa Branca, Steven Cheung, criticou o economista da Moody’s, Mark Zandi, em publicação no X: “Ninguém leva a ‘análise’ dele a sério. Ele já foi desmentido inúmeras vezes”.

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A Moody’s determinou que a decisão foi motivada pelo aumento da dívida ao longo dos anos e pelo alto nível das taxas de juros nos Estados Unidos.

A Moody’s era a última das grandes agências de risco a atribuir nota máxima aos Estados Unidos. A Standard & Poor’s realizou o rebaixamento em 2011, e a Fitch Ratings, em 2023.

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Créditos.

Avaliações, conhecidas como ratings, são feitas por agências como a Moody’s, que estimam a habilidade de um país, empresa ou instituição em cumprir suas obrigações financeiras.

As agências mais renomadas no mercado são a Fitch, a Moody’s e a S&P (Standard & Poor’s), que regularmente despacham especialistas para os países avaliados, com o objetivo de analisar as condições da economia.

Em 2024, a Moody’s elevou a classificação de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva como positiva.

A avaliação de risco por agências internacionais reflete a confiança dos investidores globais na economia de um país específico. As classificações atuam como guia para as taxas de juros de títulos públicos, que indicam o custo para o governo obter financiamento dos investidores.

Operam como uma classificação de risco: quanto maior a nota, menor a probabilidade de inadimplência; quanto menor, maior a chance. Variam de Aaa a C e são categorizadas em três grandes faixas de risco: Grau de Investimento, Grau Especulativo e Alto Risco.

Uma avaliação positiva possibilita que um país e suas empresas obtenham recursos no mercado internacional com custos reduzidos e condições de pagamento mais favoráveis.

Uma classificação adequada atrai investimentos estrangeiros, já que fundos de pensão internacionais investem unicamente em países que possuem avaliação de risco positiva emitida por pelo menos duas agências de classificação de risco. Em contrapartida, o país passa a ser classificado como de grau especulativo.

No nível de investimento é dividido da seguinte forma:

Fonte: Poder 360

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