O Departamento de Justiça dos Estados Unidos decidiu encerrar os processos por violência policial instaurados após os homicídios de indivíduos negros, que geraram grande atenção pública em 2020.
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As investigações, iniciadas pelo governo de Joe Biden (2021-2025), surgiram após os casos de George Floyd, em Minneapolis (Minnesota), e Breonna Taylor, em Louisville (Kentucky), ambos afro-americanos, cujas mortes por policiais desencadearam manifestações intensas.
O Departamento de Justiça (DoJ) , agora com a gestão de Donald Trump, anunciou em nota nesta quarta-feira o início do processo de desarquivamento das ações contra as polícias de Louisville e Minneapolis.
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Foram expressamente destacados que esses procedimentos confundiam erroneamente desigualdades estatísticas com discriminação intencional e que se apoiavam, em grande parte, em metodologias falhas e com informações insuficientes.
O Ministério Público Federal atual avaliou que as mudanças decorrentes das investigações vão além das alegações de discriminação e uso excessivo da força.
O advogado especialista em direitos civis Ben Crump afirmou que a decisão é “um tapa na cara dos familiares de George Floyd, Breonna Taylor e de cada comunidade que sofreu o trauma da violência policial e das falsas promessas de responsabilização”.
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O Departamento de Justiça está tentando distorcer a verdade e contrariando os princípios que regem a Justiça, declarou Crump em um comunicado.
Além dos processos envolvendo Louisville e Minneapolis, o DOJ pretende revisar investigações sobre uso excessivo de força por parte da polícia em outras cinco cidades, incluindo Phoenix e Memphis, e também no estado da Louisiana.
Fonte: Carta Capital