Advogado afirma que citação do ex-presidente em UTI violou a legislação

23/04/2025 às 20h27

Por: José News
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(Imagem da internet).

O advogado de Jair Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, criticou a utilização das declarações de seu cliente, em estado de UTI após transmissão ao vivo, e manifestou insatisfação com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro foi acusado em investigação sobre suposta tentativa de golpe, no qual é apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como líder da organização. O denominado núcleo 1, do qual Bolsonaro faz parte, inclui mais sete indivíduos.

Bueno afirmou que o ex-presidente ficou surpreso com a inédita diligência do oficial de justiça.

“Afirmo ‘inédito’ porque o Código de Processo Penal determina a impossibilidade de realização de citação de paciente em estado grave, condição que, notadamente, lamentavelmente acomete o presidente.”

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O autor também questionou a razão pela qual Moraes citou Bolsonaro durante sua internação na UTI. Além disso, reiterou que a defesa responderá à intimação dentro do prazo de 5 dias determinado pelo ministro.

Afirmo e reitero ao longo dos últimos dois anos, período em que tenho defendido o presidente, que tais decisões e com esse nível de excepcionalidade não colaboram, prejudicam sobremaneira a credibilidade de uma ação que, dadas suas características singulares, será sempre testada e questionada em relação à observância do devido processo legal.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo de 11 minutos que mostra o momento em que recebe uma intimação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele recebeu a visita de uma oficial de justiça na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital DF Star, após passar por uma cirurgia para tratar de uma obstrução intestinal.

A gravação divulgada pelo ex-presidente possui mais de 11 minutos de duração. Durante a interação, Bolsonaro levanta uma série de perguntas sobre procedimentos em uma unidade de saúde. “A senhora tem ciência de que está em uma UTI?”, indagou ele.

Ele relata que o problema reside na simulação, devido a uma facada sofrida há sete anos, com consequências que persistem até hoje. Acredita ter sido salvo em diversas ocasiões.

Bolsonaro assina a intimação.

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Fonte: Metrópoles

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