Advogado de Bolsonaro afirma não haver assessoria; especialista identifica paralelos em documentos
O Plenário do Supremo Tribunal Federal publicou a ata da audiência de instrução e defesa divulgada na terça-feira, 24.

Na reunião com o general Freire Gomes na manhã desta terça-feira (24), o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, negou ter prestado serviços de assessoria ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o período em que este esteve no cargo. A ata da reunião foi divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à tarde.
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Declarou que jamais prestou consultoria jurídica ao presidente, seja em relação aos assuntos que foram questionados, seja em relação a outros temas.
Segundo Torres, sua atuação era restrita à segurança pública.
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Conforme o general Freire Gomes, os documentos debatidos nas reuniões apresentavam conteúdo semelhante ao da minuta encontrada com Torres.
A testemunha afirma que a minuta apresentada em 7 de dezembro teria conteúdo semelhante ao encontrado na residência do réu Anderson Torres. Para evitar questionamentos desnecessários, a testemunha não disse que as minutas são iguais ou com conteúdos idênticos. Mas sim, que os conteúdos são semelhantes. Entre as reuniões de 7 e 14 de dezembro, a testemunha esclarece que ocorreram outras reuniões onde esse mesmo assunto foi discutido já com maiores detalhes e medidas mais concretas, porém, no dia 14 de dezembro a reunião ocorrida no Ministério da Defesa foi encerrada antes de qualquer leitura de qualquer documento ou minuta. Dessa forma, a testemunha reafirma que os conteúdos do documento de 7 de dezembro, dos documentos tratados entre 7 e 14 de dezembro e a minuta encontrada na casa do réu Anderson Torres apresentam semelhanças, mas em momento algum disse tratar-se do mesmo documento.
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Em atualização.
Fonte por: CNN Brasil