Agente afirma ao Supremo Tribunal Federal que Polícia Rodoviária Federal ordenou ações durante as eleições de 2022

Início de audiências de testemunhas da acusação no julgamento do núcleo 1 do processo que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado.

19/05/2025 22h39

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O ex-coordenador de Análise de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Adiel Pereira Alcântara, alegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que existiram ordens para a PRF “assumir um lado” nas eleições de 2022.

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As audiências das testemunhas de acusação no julgamento do núcleo 1 do processo que apura a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 iniciaram nesta segunda-feira (19).

Adiel relatou ter sido convidado para uma reunião em 20 de outubro de 2022. Nessa ocasião, Djairlon Henrique Moura, então diretor de Operações, solicitou apoio ao setor de Inteligência para monitorar ônibus com destino ao Nordeste, região onde Lula (PT) obteria a vitória em todos os estados.

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Adiel declarou que Djairlon afirmou ter questões que aparentam ser, e que o momento era da Polícia Rodoviária Federal tomar partido, alegando ser uma orientação do diretor-geral (Silvinei Vasques). Ele complementou que, por não ter sido uma ordem para ele, se calou e a reunião prosseguiu.

A acusação feita ao STF pela Procuradoria-Geral da República considerou as blitz da PRF durante o segundo turno das eleições de 2022 como elementos de uma tentativa de golpe de Estado.

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Fonte: CNN Brasil

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