Agente da Polícia Civil é preso por ter efetuado disparos durante ocorrência no Rio após falecimento

Agente disparou tiros em confronto com manifestantes durante a ação do Bope, que ceifou a vida de um jovem de 23 anos.

09/06/2025 11h15

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(Imagem de reprodução da internet).

Um agente da polícia civil foi detido no domingo (8 de junho de 2025) após ter disparado durante uma manifestação de moradores do Morro Santo Amaro, na zona sul do Rio de Janeiro.

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A manifestação ocorrida na sexta-feira (6.jun.2025), na Rua Pedro Américo, questionava a morte de Herus Guimarães Mendes, de 23 anos, durante operação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) em uma festa junina na comunidade.

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O policial civil, que estava em período de descanso, acionou sua arma de fogo durante o protesto. A Ggpol comunicou que ele foi preso por posse ilegal de arma de fogo e está sendo investigado por meio de um PAD.

Hércules Guimarães Mendes foi atingido no abdômen durante a operação policial e não resistiu aos ferimentos, mesmo após ser encaminhado para o Hospital Glória D’Or. Mais cinco indivíduos também ficaram feridos na ocorrência. Nenhuma das vítimas possuía histórico criminal.

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A Secretaria de Polícia Militar classificou a operação em Santo Amaro como emergencial, devido a informações sobre um possível confronto entre facções rivisadas na área. A comunidade, situada próxima ao quartel do Bope, não apresenta circulação ostensiva de entorpecentes, conforme dados.

O governador Cláudio Castro ordenou o afastamento de 14 policiais após o ocorrido: os chefes do Bope, coronel Aristheu Lopes, do COE (Comando de Operações Especiais), coronel André Luiz de Souza Batista, e outros 12 agentes que atuaram diretamente na operação.

As armas utilizadas pelos integrantes do Bope durante a operação foram apreendidas para análise. A Polícia Civil investigou no sábado (7.jun.2025) com scanner 3D para identificar a origem dos disparos que atingiram as vítimas.

O Ministério Público do Rio iniciou perícia independente. As investigações seguem para apurar as circunstâncias precisas dos disparos que ceifaram a vida de Herus e causaram ferimentos em outras vítimas.

A Polícia Civil reafirma que não concorda com quaisquer desvios de conduta, cometimento de crimes ou abuso de autoridade praticados por seus servidores, conforme declarado em nota oficial sobre o caso do policial detido.

Fonte por: Poder 360

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