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Agente paralelo: Diretora do escritório testifica na Fazenda Nacional em sua quinta aparição

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O diretor-gereral da Agência Brasileira de Inteligências (ABIN), Luiz Fernando Corrêa, e o ex-número 2 do órgão, Alessandro Moretti, compareceram à Polícia Federal (PF) na tarde deste quinta-feira (17/4). O objetivo é depor em um inquérito sobre a suposta existência duma estrutura de espionagem ilegal no órgão durante o governo do Jair Bolsonaro, conhecida como “ABIN Paralela”.

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A ameaça da Fiscais (PF) às testemunhas Moretti e Corrêa foi antecipada pela coluna Fabio Serapião, do . Ambos Morretti como Corrêa são suspeitos de obstruir investigações policiais. Eles também serão interrogados pelas Fiscais sobre a operação espionagem contra autoridades paraguaias no contexto das negociações referentes à Itaipu.

Moretti renunciou ao cargo no início do ano de 2024, seguindo a segunda fase da operação Última Milha que indicava uma tentativa de impedir a investigação pelo topo da Abin.

O delegado federal atuou como diretor do Inteligência na Polícia Federal no último ano do governo Jair Bolsonaro. No entanto, sob o governo Lula (PT), foi indicado por Corrêa para ser vice-presidente da Abin. Moretti era um dos membros principais da cúpula da Abin durante a presidência de Lula e perdeu seu cargo devido às descobertas na investigação sobre o Paralelo do ABIN (Agências Brasileiras de Inteligencia).

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Em outubro de 2023, a primeira fase da operação Última Milha foi lançada com o objetivo número três de Luiz Fernando Corrêa, Paulo Maurício Fortunato como alvo. Ele foi removido do cargo e em sua casa foram descobertos 171 mil dólares americanos.

Em Janeiro de 2024, dois etapas adicionais e um comentário feito pela Fiscália em relação a uma possívele impedimento na Investigação afetou Moretti.

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A investigação do Abin Paralelo começou com objetivo de confirmar se o software First Mile foi usado por jornalistas, detratores e opositores de Bolsonaro. Após a primeira etapa da operação, a PF passa também para verificar uso destruutura paralela na disseminção de desinformações falsas e produzir dossiêrs contra adversários deles.

No caso da espionagem contra autoridades paraguaias, um servidor do ABIN declarou ao MP que a operação de inteligência começou durante o Governo Bolsonaro; no entanto, continuou na Abin já sob governo Lula com autorização de Luiz Fernando Corrêa.

Fonte: Metrópoles

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