Agentes da Abin fraudularam processo licitatório para formar empresa de vigilância

O Supremo Tribunal Federal divulgou o relatório nesta quarta-feira.

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(Imagem de reprodução da internet).

Agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que estavam envolvidos em um processo administrativo disciplinar utilizaram informações sobre o sistema de espionagem “First Mile” para praticar chantagem e evitar serem desligados do serviço.

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Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Izycki apresentavam defesa em relação a processo por “graves infrações administrativas”, abrangendo improbidade, conflito de interesses e violação do regime de dedicação exclusiva, devido à gestão de empresa privada em nome de familiares.

A operação ocasionou atos ilegais e de obstrução por parte da alta gestão da ABIN na época (ALEXANDRE RAMAGEM e CARLOS AFONSO), como a anulação indevida do PAD, a tentativa de “legalização” extemporânea do First Mile e a concessão de licenças para tratar de interesses particulares.

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A estratégia se estendeu até o término do governo anterior. Em outubro de 2023, os dois funcionários foram desligados do serviço público.

Eles também estiveram envolvidos na Operação Última Milla. Na ocasião, houve buscas e apreensão na sede da Abin, que empregou um sistema de espionagem israelense para monitorar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), jornalistas e oposição ao governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

O sistema empregado pela Abin permite identificar indivíduos por meio de dispositivos móveis.

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Fonte por: CNN Brasil

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