Agricultores franceses intensificam protesto em frente à residência presidencial! Manifestantes descartam esterco e exibem caixão contra o Mercosul em Le Touquet. A disputa continua!
Dezenas de agricultores franceses demonstraram publicamente nesta sexta-feira (19) em frente à casa de praia do presidente, localizada na cidade litorânea de Le Touquet, no norte da França. Os manifestantes realizaram ações de protesto, descartando esterco e outros materiais próximos à residência, em reação à política agrícola vigente no governo.
A mobilização se intensifica após uma semana de atos contra o tratado de livre comércio, cuja assinatura estava prevista para sábado, em Foz do Iguaçu, no Paraná, mas foi adiada para janeiro. Os agricultores expressam forte descontentamento com a gestão governamental, especialmente em relação a uma doença que afeta o rebanho bovino.
Entre os itens deixados em frente à mansão, protegida por forças de segurança, estavam pneus, repolhos, galhos e um caixão com a inscrição “Não ao Mercosul”. A propriedade pertence ao presidente francês e à primeira-dama, Brigitte Macron.
Segundo Benoît Hédin, do sindicato agrícola FDSEA, o protesto possui um caráter simbólico, direcionado à “política europeia atual”. Ele mencionou o acordo com o Mercosul e a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) como exemplos de medidas consideradas retrocessos pela comunidade agrícola.
Marc Delaporte, outro produtor rural, relatou que a mobilização já dura aproximadamente dois anos, sem que haja avanços concretos. Ele ressaltou que produtos importados entram no mercado europeu sem as mesmas exigências regulatórias, competindo com preços que os agricultores locais não conseguem igualar.
A Comissão Europeia formalizou o acordo comercial com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai em dezembro de 2025, em Montevidéu. A presidente do órgão pretendia formalizar a assinatura durante a cúpula do Mercosul no Brasil, o que acabou sendo adiado após pressão da França, recentemente apoiada pela Itália.
O principal sindicato agrícola francês, FNSEA, classificou o adiamento como insuficiente e garantiu que manterá a mobilização contra o tratado. A expectativa é que a disputa continue a influenciar as negociações comerciais na região.
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