Ainda é prematuro determinar os efeitos da gripe aviária, afirma secretário
Guilherme Mello (Política Econômica) considera indispensável “mais informações” acerca dos casos ocorridos no Brasil.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou nesta segunda-feira (19.mai.2025) que ainda é “cedo” para estimar os impactos dos casos de gripe aviária na economia brasileira.
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É defendido que se faz necessário ter acesso a mais dados sobre o tema, incluindo a detecção da doença em outros estados e o intervalo em que outras contaminações se manifestam.
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“Ainda estamos em uma fase muito inicial […], é cedo demais para eu comentar sob o aspecto econômico. Precisamos de mais informações”, declarou Mello a jornalistas ao comentar as novas projeções da Fazenda para a economia.
O secretário também elogiou as medidas sanitárias implementadas no Brasil em relação aos casos identificados. Declarou que as barreiras sanitárias são “extremamente modernas”.
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O governo confirmou na quinta-feira (15.mai) o diagnóstico de gripe aviária em uma granja de Montenegro (RS). Em comunicado, informou que a doença “não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos”.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, declarou estado de emergência sanitária no município gaúcho por 60 dias. A determinação estabelece uma zona de restrição com um raio de 10 quilômetros a partir da empresa impactada, que mantinha aproximadamente 17 mil aves.
A economia pode sofrer impactos devido ao efeito da exportação de frango. Pelo menos 9 destinos suspenderam a compra do produto brasileiro, incluindo China e União Europeia.
“Podem surgir outros casos. Podem não existir. Pode ser que se limitem a 1 Estado. Pode ser que sejam em mais. Assim, ainda é muito cedo para avaliar. Este é um problema que ocorre em todo o mundo”, declarou Guilherme Mello.
Fonte: Poder 360