O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, recebeu seu 47º prêmio, desta vez concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Argentina.

O título recebeu o prêmio de Melhor Filme Ibero-Americano nos Premia Sur e foi o primeiro vencedor da história da categoria, lançada neste ano.

Receber este prêmio é uma honra para todos nós que realizamos este filme, para Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, cada um dos atores e técnicos que tornaram este filme possível. Compartilhamos uma profunda admiração pelo cinema argentino, por seus atores e realizadores extraordinários, por seus incríveis roteiristas, produtores e artesãos de imenso talento.

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A obra “Ainda Estou Aqui” aborda questões de identidade, memória e a busca por significado na vida, explorando a experiência humana em face da perda e do tempo.

O filme é uma adaptação do livro com o mesmo nome, escrito por Marcelo Rubens Paiva. A trama se passa na década de 1970, durante o período mais crítico da ditadura militar no Brasil, e acompanha a trajetória da família Paiva, formada por Rubens, Eunice e cinco filhos. A vida da família é transformada completamente quando, em um dia marcante, Rubens Paiva é levado pelas forças armadas e desaparece sem deixar vestígios.

Sob a direção de Walter Salles (”Diários de Bicicleta” e “Central do Brasil” ), a produção é estrelada por Fernanda Torres (”Tapas & Beijos” ), que foi indicada ao Oscar pelo papel, e Selton Mello (”O Auto da Compadecida” ).

Valentina Herszage (“Elas por Elas”), Maeve Jinkings (“Pedágio”), Antonio Saboia (“Deserto Particular”), Olivia Torres (“Continente”), Humberto Carrão (“Aquarius”), Dan Stulbach (“Mulheres Apaixonadas” ), Charles Fricks (“Terra e Paixão”) e Luiz Bertazzo (“Baby”) integram o elenco.

Walter Salles, da CNN, “Ainda Estou Aqui” é resultado do retorno da democracia.

Walter Salles questionou Fernanda Torres em “Ainda Estou Aqui”.

Fonte por: CNN Brasil