Igor Gadelha

Ala do PDT busca utilizar a crise envolvendo Lula para “ressuscitar” Ciro Gomes

Parte do PDT, partido do ministro da Previdência, Carlos Lupi, pretende usar a possível saída dele do governo, devido à crise no INSS, para viabilizar uma candidatura de Ciro Gomes à Presidência em 2026.

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Na avaliação de aliados de Gomes no partido, a saída de Lupi — que, conforme noticiado, deve renunciar nesta sexta-feira (2/5) — pode auxiliar o PDT a indicar um candidato próprio à Presidência da República.

É preciso persuadir Ciro a concorrer novamente à presidência. Informações de que ele aparece bem nas pesquisas de opinião podem auxiliar.

Estudos recentes indicam que Ciro seria o candidato preferido em um cenário sem Lula e sem Jair Bolsonaro, por exemplo, contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

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Em abril, conforme levantado pelo Datafolha, Ciro Gomes registra 19% das intenções de voto, empatado com Tarcísio, que possui 16%, dentro da margem de erro. Fernando Haddad figura em terceiro lugar, com 15%.

Substituto de Lupi

A proposta de Lula é manter o PDT em sua base de apoio. O partido teria direito à indicação do lugar de Lupi no Ministério da Previdência.

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A renúncia de Lupi representará o ápice da crise provocada pelo escândalo do INSS, exposto pelo Metrópoles em uma série de reportagens durante o ano de 2024, que evidenciou um esquema de descontos irregulares nos valores de aposentadoria.

Fonte: Metrópoles

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