Albert Einstein: Erros e Revelações que Mudaram a Física!
Albert Einstein enfrentou desafios e erros ao longo de sua carreira. Em 1917, introduziu a constante cosmológica, um erro que gerou controvérsia. Reconheceu o erro de Lemaître, e a constante retornou como energia escura. Einstein negou ondas gravitacionais e buracos negros, até a confirmação do LIGO em 2015. Mesmo com E=mc², a dedução foi complexa e criticada
Albert Einstein, um nome sinônimo de revolução na física, não apenas formulou a teoria da relatividade, mas também enfrentou desafios e erros ao longo de sua notável carreira. Entre 1905 e 1946, o físico alemão se viu em situações onde questionava fenômenos que, posteriormente, se tornariam pilares da cosmologia moderna.
Sua trajetória foi marcada por equívocos matemáticos, interpretações equivocadas e uma resistência inicial à revisão de suas próprias ideias.
O “Maior Erro” e a Constante Cosmológica
Um dos momentos mais emblemáticos dessa complexidade foi em 1917, quando Einstein aplicou a relatividade geral ao universo. Ao assumir um universo estático, ele introduziu a constante cosmológica – um termo que, de forma artificial, buscava equilibrar a expansão e a gravidade.
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Essa constante criava um estado instável, mascarando a verdadeira dinâmica do universo: a expansão. A reação de Einstein ao ver os cálculos de Georges Lemaître, que apontavam para a expansão, foi contundente: “seus cálculos estão corretos, mas sua física é abominável”.
O Surgimento da Energia Escura
Anos depois, com as evidências de Edwin Hubble, Einstein reconheceu o erro da constante cosmológica, que, ironicamente, retornaria à física moderna como uma representação matemática da energia escura, um dos maiores mistérios do universo.
O Caso das Ondas Gravitacionais
Em 1916, Einstein previu a existência das ondas gravitacionais. No entanto, logo em seguida, ele começou a negar sua existência física, devido a singularidades em seus cálculos, que surgiam apenas por conta do sistema de coordenadas utilizado. Einstein confundiu um artefato matemático com uma impossibilidade física real.
Apesar das objeções de colegas como Gösta Nordström e Erwin Schrödinger, ele revisou os cálculos e publicou uma nova versão em 1918. As ondas gravitacionais foram confirmadas quase um século depois, em 2015, pelo observatório LIGO.
Buracos Negros: Uma Desconfiança Baseada em Erro
Em 1939, Einstein publicou um artigo negando a existência de buracos negros. Ele argumentou que a singularidade de Schwarzschild era apenas um efeito matemático e que a conservação do momento angular impediria a formação de horizontes de eventos.
Menos de um ano depois, Oppenheimer e Snyder demonstraram que buracos negros podiam se formar por colapso gravitacional estelar. O modelo, baseado na própria relatividade geral, foi amplamente validado por observações nas décadas seguintes.
Lentes Gravitacionais: Um Cálculo Incorreto
Em 1911, com uma versão incompleta da relatividade, Einstein calculou incorretamente a deflexão da luz pelo Sol: 0,83 segundos de arco, valor igual ao obtido por Soldner sob a ótica newtoniana. Em 1915, com a teoria completa, ele corrigiu o desvio para 1,7 segundos – valor confirmado pela observação.
Mesmo após derivar as equações das lentes gravitacionais, Einstein menosprezou sua relevância científica. Em 1936, revisitou o tema, mas novamente desdenhou da possibilidade de observação prática. Anos depois, o fenômeno se tornaria fundamental na cosmologia observacional.
E=mc²: Uma Fórmula, uma Dificuldade
Einstein apresentou sua equação mais famosa em 1905, mas cometeu falhas fundamentais na dedução. Críticos como Max Planck e Herbert Ives apontaram inconsistências conceituais e raciocínio circular. A única dedução totalmente rigorosa de Einstein veio apenas em 1907, dois anos após a publicação original.
A validade de E=mc² nunca esteve em dúvida, mas o caminho até ela foi mais tortuoso do que parece.
Resistência à Mecânica Quântica
Einstein rejeitou por décadas o caráter probabilístico da mecânica quântica. Acreditava que uma teoria de variáveis ocultas, ainda desconhecida, explicaria a aleatoriedade aparente. Junto a Podolsky e Rosen, formulou o famoso paradoxo EPR. Mas os experimentos que testaram o teorema de Bell mostraram que não existem variáveis ocultas locais que expliquem o comportamento quântico.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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