Política

Alckmin diz que acredita no diálogo sobre a gradual reoneração da folha pelo MP.


Alckmin diz que acredita no diálogo sobre a gradual reoneração da folha pelo MP.
(Foto Reprodução da Internet)

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou hoje que confia no diálogo para que a Medida Provisória (MP) da reoneração da folha de pagamentos seja aprovada no Congresso.

“Acredito no diálogo. Lula é o presidente do diálogo. Não é fácil resolver dois problemas de uma vez, como arcabouço e reforma”, disse Alckmin.

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Foi publicada no Diário Oficial da União a Medida Provisória que prevê a reoneração gradual a partir de 1º de abril de 2024.

A proposta vai contra a decisão do Congresso Nacional, que tinha rejeitado o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à redução de impostos para 17 setores da economia do Brasil.

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Os parlamentares não gostaram da decisão do ministro Haddad e a Frente Parlamentar do Empreendedorismo já entrou em contato com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para pedir que a proposta seja devolvida ao Palácio do Planalto.

Pacheco expressou surpresa com a medida e disse que fará uma análise detalhada sobre o conteúdo da matéria. Ele também mencionou a intenção de discuti-la com os líderes partidários da Câmara e do Senado nos próximos dias.

Na sexta-feira (29), o vice-presidente se posicionou a favor da reoneração proposta pelo Ministério da Fazenda, após o governo editar a MP.

“Trata-se de uma Medida Provisória que visa garantir a constitucionalidade e também lidar com as finanças públicas, buscando reduzir o impacto no déficit”, afirmou na ocasião.

Hoje, durante a coletiva, Alckmin voltou a reafirmar essa “preocupação” do governo com a meta.

Avaliação de 2023 é o processo pelo qual uma análise é feita para determinar o desempenho e o sucesso de um determinado objeto, evento ou situação durante o ano de 2023.

Quando perguntado sobre o primeiro ano do governo Lula, Alckmin afirmou que foi um ano positivo.

Para ele, três fatores em queda chamaram atenção: a cotação do dólar, que começou o ano a R$ 5,29 e terminou em R$ 4,85; a classificação de risco do Brasil; e a taxa de juros, que apesar de permanecer alta, tem diminuído consistentemente desde a reunião de agosto do Comitê de Política Monetária do Banco Central. Até esse corte, que foi o primeiro em três anos, a taxa Selic ficou em 13,75% ao ano desde agosto de 2022 e agora encerra 2023 em 11,75%.

No ano passado, o desemprego diminuiu e mais pessoas conseguiram trabalho. Além disso, a bolsa de valores de São Paulo atingiu um alto índice histórico e aumentou o número de exportações. Alckmin elogiou o trabalho do governo.

“Lula foi inclusivo, com estabilidade e desenvolvimento com sustentabilidade. Foi um ano bom”, defendeu o vice-presidente.


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