Alckmin pretende analisar a possibilidade de reembolso geral para quem sofreu com o aumento das tarifas

A isenção de 3% sobre o faturamento era destinada a micro e pequenas empresas, similar ao programa Acredita Exportação.

04/08/2025 18h16

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, declarou na segunda-feira (4.ago.2025) que os setores produtivos solicitaram a expansão do programa Acredita Exportação para todas as empresas impactadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos de Donald Trump (Partido Republicano).

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Alckmin declarou a jornalistas na sede do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), em Brasília, que o objetivo deles é que haja [expansão da abrangência] para as mídias e grandes empresas […]. Vamos avaliar o custo disso.

A Acredita Exportação foi aprovada no final de julho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Garante a devolução de 3% das vendas realizadas no exterior por micro e pequenas empresas brasileiras. A expectativa é que essa vantagem seja oferecida a empresas de todos os tamanhos.

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A ação faria parte do plano de contingência contra o tarifário. Trump estabeleceu uma alíquota de 50% sobre as importações brasileiras que chegam aos EUA. Inicia-se em 7 de agosto. Na prática, tornará o comércio exterior do Brasil mais dispendioso.

Alckmin se reuniu na tarde do mesmo dia com ministros e representantes do setor produtivo. O encontro ocorreu com críticas sobre a condução do governo Lula em relação ao apoio aos atingidos pela extinção de tarifas.

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Setores criticam reunião.

O presidente da Abipesc (Associação Brasileira de Pescadores), Eduardo Lobo, declarou que o acordo foi “frustrante”. Segundo ele, o governo deveria acelerar as ações para solucionar o problema.

“É bastante frustrante, no momento. Reconhece-se que há uma preocupação. Mas nenhuma medida efetiva ainda foi implementada”, declarou Lobo.

Alckmin reiterou que o plano contempla linhas de crédito e aquisições de produtos por meio do governo local. Contudo, não especificou o prazo para o anúncio das ações, nem as perspectivas distintas para os setores.

O plano de contingência prevê diversas medidas, incluindo crédito e compras governamentais. Não possui uma proposta específica. Há várias medidas que estão sendo concluídas e serão anunciadas em breve, sem que um dia específico tenha sido definido.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, também se dirigiu à imprensa. Paralelamente, o vice-presidente forneceu poucas informações sobre as medidas de alívio decorrentes dos aumentos tarifários.

Ele defende a busca por novos mercados para as exportações, que atualmente se concentram nos Estados Unidos. Isso poderia ser alcançado através de medidas como incentivos sanitários e simplificação de processos burocráticos.

Ele indicou a existência de 398 novos mercados, mencionando especificamente transações com Japão, Reino Unido e Vietnã.

Ao mencionar “mercados”, o ministro se refere à combinação de um produto em um país. Destarte, múltiplas mercadorias podem ser destinadas a nações distintas.

“É um processo que vamos intensificar para minimizar os impactos e, com isso, é estruturante”, afirmou Favaro.

Fonte por: Poder 360

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