Alejandro Domínguez foi reeleito presidente da Conmebol para seu quarto e último mandato, que se estenderá de abril de 2027 a abril de 2031. A eleição foi realizada durante o 81º congresso extraordinário da federação, realizado em Luque, no Paraguai, nesta 5ª feira (12.jun.2025).
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A reeleição de Domínguez, que não teve oposição, foi unânime entre os presidentes das confederações sul-americanas, com a presença de Samir Xaud, o recém-eleito presidente da CBF, representando o Brasil.
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O último mandato de Domínguez à frente da Conmebol será notável por eventos importantes no futebol global. Sob sua gestão, a entidade organizará a Copa do Mundo feminina de 2027, que acontecerá no Brasil. Trata-se da primeira vez que a competição feminina será sediada na América do Sul, assegurando a classificação direta de 3 países sul-americanos.
Adicionalmente, os jogos de abertura da Copa do Mundo de 2030, que contará com Espanha, Portugal e Marrocos como sedes oficiais, também estarão sob a supervisão de Domínguez. Em uma homenagem ao centenário do 1º Mundial, realizado no Uruguai em 1930, Argentina, Uruguai e Paraguai receberão, cada um, uma partida do torneio na semana anterior à abertura oficial da Copa.
Domínguez assumiu a presidência da Conmebol em 2016, após o escândalo de corrupção denominado “Caso Fifa”, que resultou na prisão dos três ex-presidentes da entidade. Desde então, ele se tornou uma figura central na reestruturação e no fortalecimento do futebol sul-americano.
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Contudo, sua gestão não esteve isenta de controvérsias. Em março deste ano, Dominguez enfrentou críticas severas de dirigentes do futebol e do governo brasileiro após comparar os clubes do Brasil a um macaco durante uma entrevista. A declaração ocorreu após um discurso contra o racismo no futebol sul-americano, o que intensificou a repercussão negativa. Após a polêmica, o dirigente pediu desculpas pela comparação infeliz.
Fonte por: Poder 360