Alerta da ala do PDT para “autonomia” do partido em caso de saída de Lupi do governo

Alegam que Lula está oferecendo um tratamento diferenciado ao centrão, em comparação com aliados tradicionais.

02/05/2025 15h46

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(Imagem de reprodução da internet).

Parte do Partido Democrático Trabalhista (PDT) considera que a sigla pode seguir um caminho independente em relação ao governo, caso a saída do ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), se confirme.

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Caso o partido adote essa posição, os membros que exercem cargos no governo federal não estariam sujeitos a serem destituídos dos cargos que ocupam.

Outro aspecto positivo da independência é que os integrantes da legenda não desejam ser associados à oposição bolsonarista.

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Para o PDT, isso representaria um choque, considerando que a legenda tem votado em bloco com propostas do governo.

Os petistas estão insatisfeitos com o tratamento da sede do Palácio do Planalto.

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Os parlamentares do PT consideram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem oferecido um tratamento diferenciado a membros do Centrão que não votam em consonância com suas preferências, em comparação com aliados de longa data, como o PDT.

Deputados analisam o caso de Juscelino Filho e o de Lupi.

Lula manteve o ex-ministro das Comunicações no cargo até a denúncia da Procuradoria-Geral da República, mesmo após o indiciamento da Polícia Federal. Lupi não é investigado na apuração da fraude no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

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Última jogada

A equipe de Lupi relata que a última jogada do ministro foi a negociação da adesão do PDT à base de Jerônimo Rodrigues (PT-BA), no governo da Bahia. A formalização ocorreu em 30 de abril.

O PDT estava, até então, no governo de ACM Neto.

A mudança de estratégia em um reduto do PT visou consolidar o apoio a Lupi.

O ministro agendou uma viagem para a Bahia, nesta sexta-feira (2), para participar de uma cerimônia de união do partido de apoio ao governo estadual.

Com o aumento da temperatura das investigações da fraude do INSS, Lupi cancelou a viagem e permaneceu em Brasília.

Ele deve se reunir no final da tarde com o presidente Lula. Apoiadores esperam que ele renuncie, devido às dificuldades no Palácio do Planalto.

O secretário-executivo Wolney Queiroz pode exercer a função temporária.

O ex-parlamentar do PDT goza de boa estima no partido e também com Lula. Contudo, uma fração da bancada manifesta que ele não representaria os membros da sigla no Congresso Nacional, caso fosse nomeado.

Fonte: CNN Brasil

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