Temperaturas Globais Alcançam Níveis Alarmantes em 2025
O ano de 2025 se consolida como um dos mais quentes da história, empatado com 2023, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (9) pelo observatório do clima europeu Copernicus. A análise revela que as temperaturas mundiais ultrapassaram em 1,5ºC os níveis pré-industriais, um limite considerado crucial para evitar os impactos mais graves das mudanças climáticas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Essa situação coloca 2025 como o segundo ano mais quente já registrado, com o recorde de calor de 2024 ainda em evidência.
Os dados do observatório europeu confirmam um aumento médio de 1,48ºC nas temperaturas globais entre janeiro e novembro. Essa elevação coloca 2025 em um patamar preocupante, com a possibilidade de ultrapassar a marca de 1,5ºC para a média de três anos (2023-2025).
LEIA TAMBÉM!
A especialista Samantha Burgess, estrategista climática do Copernicus, enfatizou que esses números não são apenas estatísticas, mas sim um reflexo do ritmo acelerado das mudanças climáticas.
Burgess ressaltou que a única maneira de mitigar futuros aumentos de temperatura é a redução rápida das emissões de gases do efeito estufa. A situação exige uma ação imediata para evitar consequências ainda mais graves para o planeta.
Em outubro, o secretário-geral da , , alertou para a iminência de não se manter o aquecimento abaixo de 1,5ºC nos próximos anos. O mês de novembro de 2025 também se destacou por ser o terceiro mais quente já registrado, com uma média de 1,54ºC acima dos níveis pré-industriais, segundo o Copernicus.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O observatório destacou que o mês foi marcado por diversos eventos climáticos extremos, incluindo ciclones tropicais no sudeste asiático, que causaram inundações extensas e perdas de vidas. Regiões como o sudeste asiático, com países como Indonésia, Sri Lanka, Tailândia e Malásia, enfrentaram impactos devastadores, com tufões consecutivos resultando em mortes e destruição.
O Copernicus coleta seus dados através de bilhões de leituras de satélite e de dados meteorológicos, tanto em terra quanto no mar, e seus registros remontam a 1940. A análise dos dados continua a fornecer informações cruciais para entender e combater os efeitos das mudanças climáticas.
