Alexandre Padilha Apresenta Plano de Ação em Saúde de Belém na COP30

Ministro Padilha apresenta Plano de Ação de Belém na COP30, com foco em saúde e mudanças climáticas. Iniciativa visa fortalecer sistemas de saúde em 80 países.

13/11/2025 17:32

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Alexandre Padilha Apresenta Plano de Ação em Saúde de Belém na COP30
(Imagem de reprodução da internet).

Plano de Ação em Saúde de Belém Apresentado na COP30

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou hoje na COP30 o Plano de Ação em Saúde de Belém, uma iniciativa internacional que visa abordar a relação entre os impactos nocivos à saúde humana e as mudanças climáticas. O documento propõe medidas práticas para fortalecer os sistemas de saúde em diversos países, com foco na preparação e resposta a eventos climáticos extremos, especialmente em populações vulneráveis.

Um “Mutirão” para Proteger a Saúde Local

Padilha destacou que o governo está promovendo um “mutirão” para proteger a saúde local contra as ameaças climáticas, como ondas de calor, inundações, secas e outros desastres ambientais. O objetivo é garantir que as comunidades estejam preparadas para enfrentar esses desafios.

A Integração Saúde e Clima

O documento se baseia na ideia de que cuidar da saúde é, simultaneamente, cuidar do planeta. A iniciativa busca integrar os temas da saúde e do clima nas decisões globais, reconhecendo a interdependência entre ambos.

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Adoção e Pilares do Plano

O Plano de Ação de Belém já conta com a adesão de 80 países, além de organizações filantrópicas e instituições de saúde ao redor do mundo. Ele se estrutura em três pilares principais: o monitoramento e a emissão de alertas sobre os impactos climáticos; a construção de sistemas de saúde resilientes, com infraestrutura adaptada e capacitação dos profissionais de saúde; e a promoção da inovação tecnológica, incluindo parcerias para financiar a proteção das populações em risco.

Impactos Climáticos na Saúde Humana: Dados e Tendências

No Brasil, registros demonstram que mais de 142 mil mortes foram atribuídas a temperaturas extremas entre 1997 e 2018. A maior parte dessas fatalidades (112 mil) ocorreu devido ao frio extremo, embora o aumento das mortes causadas por ondas de calor também seja uma tendência preocupante, totalizando 48 mil mortes entre 2000 e 2018.

As mudanças climáticas também impactaram a transmissão de doenças, como a dengue, com um aumento de 95% na capacidade de propagação do vírus transmitido pelo Aedes Aegypti entre 2013 e 2022.

Desinformação e a Urgência da Ação

Padilha ressaltou a importância de combater a desinformação como parte da solução para mitigar os impactos da crise climática sobre a saúde. O Brasil defende a ciência e a paz para enfrentar a crise de saúde pública gerada pelas mudanças climáticas.

A iniciativa busca demonstrar que saúde e clima são indissociáveis, e que a adaptação e a mitigação são cruciais para a sobrevivência de muitos países.

Conclusão

O Plano de Ação de Belém representa um esforço global para enfrentar os desafios da saúde em um mundo em transformação. A iniciativa busca promover a resiliência das comunidades, a inovação e a colaboração internacional, reconhecendo que a saúde e o clima são elementos essenciais para um futuro mais justo e saudável para todos.

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