Alexandre Padilha recomenda evitar destilados em crise de bebidas adulteradas
Alexandre Padilha detalha no Jornal Jovem Pan medidas do governo federal para combater crise de bebidas adulteradas no Brasil.

Intoxicações por Metanol Alerta: Governo Recomenda Evitar Destilados
O Ministério da Saúde, liderado pelo ministro Alexandre Padilha, emitiu um alerta urgente à população em resposta ao crescente número de casos de intoxicação por metanol. Até a tarde de sexta-feira (3), foram registrados 113 casos suspeitos ou confirmados, resultando em 12 mortes. A recomendação central é evitar a utilização de destilados, considerando a situação como um cenário de risco.
Em entrevista à Jovem Pan News, Padilha justificou a medida como precaução, enfatizando a necessidade de ação diante da gravidade do problema. “É algo do seu lazer. Se é para o seu lazer, não custa nada você evitar a utilização de destilados nesse momento, até que tudo fique esclarecido, até que os criminosos sejam determinados, identificados e punidos”, declarou o ministro.
Cenário da Contaminação no País
De acordo com o boletim do Ministério da Saúde, 11 casos já foram confirmados e 102 seguem em investigação. O estado de São Paulo concentra a maioria das notificações, com 101 ocorrências (11 confirmadas e 90 em investigação). A disseminação do problema para outras regiões é uma grande preocupação das autoridades. Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul notificaram seus primeiros casos suspeitos. Pernambuco investiga 6 casos, e o Distrito Federal, 2.
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Ações do Governo e Busca por Antídoto
Para combater a crise, o governo federal instalou uma Sala de Situação que monitora os casos em tempo real e orientou estados e municípios a notificarem imediatamente qualquer suspeita. Em relação ao tratamento, o ministro Padilha afirmou que o Sistema Único de Saúde (SUS) já possui um dos antídotos. “Já temos aqui no Brasil, em estoque do Ministério e estoque dos hospitais universitários federais, um antídoto que é o etanol farmacêutico. Já está disponível, inclusive sendo utilizado em vários casos quando tem recomendação médica”, explicou.
O Ministério da Saúde adquiriu 4,3 mil ampolas do medicamento e está em processo de compra de mais 150 mil ampolas para reforçar o estoque nacional.
Busca por Segundo Antídoto
Além disso, o governo busca adquirir um segundo antídoto, o fomepizol, que não possui circulação comum no mercado mundial. “Tem um outro antídoto, que é o chamado fomepizol. O Ministério da Saúde já acionou”, disse Padilha. A pasta solicitou ajuda à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a doação de tratamentos e realizou um chamamento internacional a agências reguladoras de 10 países na tentativa de localizar e comprar o medicamento.
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Redação ZéNewsAi
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