Alimentos considerados “fit” podem ser menos benéficos à saúde do que os alimentos tradicionais
Produtos alimentícios rotulados como “saudáveis” podem conter armadilhas nutricionais e levar o consumidor a acreditar que está optando por uma escolha saudável.

Nos corredores dos supermercados, abundam produtos com rótulos atraentes, como “zero açúcar”, “integral” e “rico em fibras”. Contudo, por trás dessas embalagens que indicam opções mais saudáveis, frequentemente se encontra um perfil nutricional similar – ou até inferior – ao de versões consideradas “comuns”.
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Um exemplo notável é o da granola. Frequentemente associada a um estilo de vida saudável, ela pode conter grandes quantidades de açúcar, xarope de glicose e óleos refinados.
Em certas marcas, a quantidade de açúcar por porção excede a presente em cereais matinais infantis – o que converte o café da manhã em uma sobremesa disfarçada. E o consumidor nem sempre percebe isso, devido à confiança no apelo visual e na imagem de “alimento saudável”.
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Adicionalmente, diversos produtos “fit” apresentam alto teor de carboidratos e calorias, somado ao uso de aditivos como espessantes, emulsionantes e adoçantes artificiais. Isso, sem considerar o marketing visual – que explora embalagens simples, termos-chave e ingredientes populares – para criar uma impressão de saúde que nem sempre é verdadeira.
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O resultado é uma falsa sensação de alimentação equilibrada, que pode prejudicar objetivos de saúde e até contribuir para o ganho de peso ou desregulação glicêmica.
meu alerta é que o mais importante é compreender o que realmente compõe o alimento, e, por vezes, optar pelo “tradicional” em quantidades adequadas pode ser uma escolha mais transparente para o organismo… e para o orçamento.
Fonte: Metrópoles