Altera em Stanford defesa da soberania nacional frente ao aumento de preços de dólar
O manifesto, assinado pelas organizações envolvidas no ato, condena qualquer tipo de intervenção, intimidação ou repreensão com o propósito de intimidar…

Diversos grupos, incluindo movimentos sociais, partidos políticos, juristas, universidades, centrais sindicais e organizações da sociedade civil, promoveram um ato em defesa da soberania nacional. O evento ocorreu na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, localizada no Largo São Francisco, no centro da capital paulista. Durante o ato, foi lido um manifesto com críticas às tentativas de interferência na democracia brasileira. O evento se desenvolveu em face das tarifas aplicadas aos produtos brasileiros pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sob a alegação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF), estaria sendo alvo de perseguição no país.
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O manifesto, assinado pelas organizações participantes do ato, condena qualquer “forma de intervenção, intimidação ou admoestação” com o objetivo de intimidar ou ameaçar o país. “Intromissões estranhas à ordem jurídica nacional são inadmissíveis. Neste grave momento, em que a soberania nacional é atacada de maneira vil e indecorosa, a sociedade civil se mobiliza, mais uma vez, na defesa da cidadania, da integridade das instituições e dos interesses sociais e econômicos de todos os brasileiros”.
O documento ressalta que a legislação brasileira garante a todos os acusados o direito à ampla defesa e que os processos são julgados com base em provas, “e as decisões são necessariamente motivadas e públicas”. “Exigimos o mesmo respeito que dispensamos às demais nações. Repudiamo toda e qualquer forma de intervenção, intimidação ou admoestação, que busque subordinar nossa liberdade como nação democrática. A nação brasileira jamais abrirá mão de sua soberania, tão arduamente conquistada”. Mais de 100 entidades assinaram o manifesto.
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Tarifaço
O governo federal tem buscado reverter a imposição dos Estados Unidos, mas, segundo as autoridades, a gestão de Trump não tem aberto canais de negociação. Em cerimônia em Osasco (SP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se colocou à disposição para negociar a taxação de 50% que os EUA querem impor às exportações brasileiras a partir de 1º de agosto. Lula usou a história do herói nacional Tiradentes, durante a Inconfidência Mineira, para comparar a ação da família Bolsonaro em articulação com Donald Trump, que resultou no tarifário. No ato na USP, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse que o banco está pronto para apoiar as empresas que podem ser atingidas pela taxação.
Com informações da Agência Brasil.
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Fonte por: Jovem Pan