Alterações no IOF não impactam o crédito de pessoas físicas, declarou Haddad
Secretário do Tesouro Federal explica que as mudanças buscam uniformizar as tarifas e eliminar inconsistências na legislação.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que as recentes alterações no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) não impactarão a maioria da população brasileira. Ele ressaltou que as modificações visam uniformizar as alíquotas e consolidar lacunas na legislação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Haddad ressaltou que o crédito pessoal está totalmente isento da medida: “Consignado, cheque especial, cartão de crédito, está tudo excluído. Não tem nada que afete o CPF das pessoas”.
O ministro explicou que as mudanças visam impedir a sonegação e o abuso de formas para escapar da legislação. “Essas brechas foram fechadas. É muito importante. O que você não vai permitir? O abuso da forma. Você não vai permitir a sonegação”, declarou.
LEIA TAMBÉM:
● Deputado democrata registra fala mais extensa na Câmara dos EUA
● A China considera a União Europeia como parceira e ressalta interesses comuns
● Fenabrave relata queda de 0,6% nas vendas de veículos em junho
Em relação às alíquotas, Haddad declarou que o governo vigente está aplicando um IOF inferior ao praticado na administração anterior, inclusive na compra de moeda estrangeira física. Ele questionou a oposição a realizar a comparação das taxas.
Quando alguém da oposição mencionar isso, deve-se perguntar qual era o valor que eles cobravam e qual é o valor que o governo atual está cobrando. É menor do que o governo anterior.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Quanto ao impacto fiscal das alterações, o ministro minimizou, afirmando que é “muito baixo”. “Estou falando aqui que as medidas somadas são da ordem de R$ 54 bilhões. Nós estamos falando de menos de dois (bilhões) em relação ao que foi revisado hoje”, explicou Haddad.
O ministro também esclareceu que não houve alteração na taxa do cartão internacional, contrariando informações que circularam sobre um suposto reajuste de 1% para 3,5%. “A taxa é a mesma. Não houve alteração. É que às vezes as pessoas usavam expedientes que não eram tão contemplados na legislação”, concluiu.
Fonte: CNN Brasil