Aluguéis registram aceleração em abril, com variação de 8,50% em 12 meses

29/04/2025 às 12h09

Imagem PreCarregada
(Imagem da internet).

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), também chamado de “inflação dos aluguéis”, acelerou 0,24% em abril. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (29/4) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o indicador apresentou avanço expressivo em relação a março, quando havia registrado queda de 0,34%.

O IGP-M registrou alta de 1,23% no ano e de 8,5% em 12 meses. Em abril de 2024, houve elevação de 0,31% no mês, acumulando queda de 3,04% em 12 meses.

O IGP-M é utilizado como referência para ajustes de preços em diversos setores, incluindo contratos de aluguel, tarifas públicas (energia e telefonia) e contratos de prestação de serviços. Ele mede a variação dos preços, levando em conta as diferentes fases do processo produtivo.

É o resultado da combinação de três indicadores, direcionados para produtores, consumidores e construção civil. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) possui peso de 60% no cálculo final. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) representa 30% do total e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), 10%.

LEIA TAMBÉM:

No IPA, o aumento de produtos agropecuários e a menor queda em produtos industriais contribuíram para a reversão do movimento de queda registrado em março no IGP-M. “No IPC, a desaceleração nos grupos transportes e habitação influenciaram o resultado de abril, com destaque para a forte queda nos preços das passagens aéreas. Por fim, o aumento dos custos da mão de obra continua a pressionar o INCC”, afirma Matheus Dias, economista do FGV IBRE.

Produtor e consumidor

Em abril, a taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) aumentou 0,13%, revertendo a tendência de março, que registrou queda de 0,73%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de 0,46%, com recuo em relação ao mês anterior, quando subiu 0,80%.

Entre as oito categorias de despesas que integram o IPC, cinco registraram reduções: Habitação (1,73% para 0,47%), Transportes (0,70% para 0,04%), Alimentação (1,39% para 0,80%), Comunicação (0,68% para 0,35%) e Despesas Diversas (0,60% para 0,48%). Por outro lado, houve avanço nos grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,60% para -0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 1,09%) e Vestuário (0,12% para 0,46%).

Construção Civil

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,59% em abril, após registrar alta de 0,38% no mês anterior. O grupo Materiais e Equipamentos caiu de 0,42% para 0,35%; o segmento Serviços acelerou de 0,19% para 0,50%; e o de Mão de Obra subiu de 0,35% para 0,91%.

Fonte: Metrópoles

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.