Aluno suspeito de homicídio de professora possuía coleção de cadarços em residência, informou polícia
Ex-parceira detida preventivamente; autoridades suspeitam que o delito foi motivado por ciúmes e um apólice de seguro de vida no valor de R$ 500 mil.

Um dos suspeitos de envolvimento no crime que resultou na morte da professora Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, mantinha uma coleção de cadarços em sua residência, conforme relatado pela Polícia Civil em coletiva nesta sexta-feira (9). O indivíduo, identificado como João Paulo, é suspeito de ter utilizado um cadarço para cometer o estrangulamento que ceifou a vida de Fernanda.
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Fernanda Loureiro Fazio, de 45 anos, ex-companheira da vítima, é considerada a mandante e permanece presa preventivamente.
A investigação aponta que ela e mais quatro indivíduos teriam envolvimento no crime.
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Além das tensões familiares decorrentes da separação do casal e da guarda dos filhos, a polícia investiga se questões financeiras e ciúmes foram motivações para o crime.
A vítima estava em um novo relacionamento e se preparava para uma mudança para o exterior, com uma proposta profissional.
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Também foi analisado um seguro de vida no valor de R$ 500 mil, com os filhos como beneficiários. Em virtude de sua responsabilidade legal pelas crianças, a ex-companheira poderia ter acesso indireto ao montante.
Além de Fernanda, João Paulo Bourquin, Rosemberg Joaquim de Santana, Ivo Resende dos Santos e outra mulher, sem nome identificado pela polícia, estão entre os suspeitos.
A investigação indicou que Rosemberg era uma espécie de “faz tudo” de Fernanda e que teria cooptado os demais para o assassinato. Contudo, ainda não se sabe a dinâmica de cada um dos envolvidos. João Paulo e Fernanda estão presos. Rosemberg e Ivo são considerados foragidos. Ambos já possuíam antecedentes por homicídio e envolvimento no tráfico de drogas.
O corpo da professora foi encontrado em um terreno abandonado na zona sul da capital, apresentando sinais de estrangulamento. No automóvel da vítima, localizaram-se uma faca e um celular sem identificação.
O caso é investigado como feminicídio e está sob análise do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que busca determinar a participação de todos os envolvidos e capturar os demais suspeitos.
Sob a supervisão de Pedro Osorio
Fonte: CNN Brasil