Alunos do colégio receberam carta com acusação, relata polícia
De acordo com uma investigação, dois colegas da vítima arquitetaram o delito.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em colaboração com a Polícia Militar (PMMG) e o Ministério Público (MPMG), anunciou na tarde de terça-feira (20) o encerramento das investigações sobre o falecimento de uma adolescente de 14 anos em uma escola particular de Uberaba, na região do Triângulo Mineiro.
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De acordo com as investigações, o crime foi previamente planejado por dois adolescentes de 14 anos, que eram colegas da vítima.
O delegado encarregado da investigação, Cyro Outeiro Pinto Moreira, declarou que os fatos se desenvolveram de maneira abrupta, sem que houvesse algum problema prévio entre os indivíduos envolvidos.
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A vítima foi surpreendida por um golpe de faca no peito, após receber um bilhete com uma sentença de morte. As imagens das câmeras de segurança mostram a atuação dos dois adolescentes de forma coordenada. Outros alunos presentes estavam alheios ao ocorrido.
O crime ocorreu em 8 de maio, na sala de aula do Colégio Livre Aprender, no bairro Universitário, em Uberaba. A Polícia Civil iniciou as investigações após o ocorrido. O primeiro adolescente foi detido no mesmo dia, em razão de denúncia anônima. Ao ser ouvido, ele relatou os fatos e apontou a participação do colega.
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Durante a operação, a PCMG e a PMMG realizaram seis mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos diversos materiais, incluindo cadernos escolares e equipamentos eletrônicos, além de um plano de fuga escrito pelos adolescentes. Após a conclusão da investigação, o procedimento policial foi encaminhado ao Ministério Público para as devidas análises.
Trata-se de um caso isolado. Não há outras pessoas investigadas, nem lista de possíveis vítimas. As escolas continuam sendo locais seguros, afirmou o promotor de Justiça Diego Martins Aguillar.
Os dois jovens infratores foram detidos e estão sendo responsabilizados por ato infracional anáao homicídio, permanecendo internados a pedido da Vara da Infância e Juventude em Uberaba.
O processo segue sob sigilo judicial, e a responsabilização dos envolvidos ocorre no âmbito socioeducativo, conforme legislação vigente.
Fonte: CNN Brasil