Ana Paula Minerato está sob investigação pela Polícia do Rio de Janeiro por suposto crime de racismo

Ela empregou expressões como “neguinha” e “cabelo duro” ao se referir a outra mulher.

21/05/2025 11h57

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil do Rio de Janeiro denunciou a influenciadora e modelo Ana Paula Minerato por praticar racismo. Ela é acusada de ofensas à cantora Ananda, membro do grupo Melanina Carioca, em mensagens de áudio divulgadas.

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A delegada Rita Salim, responsável pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro, determinou que os áudios, contendo expressões como “cabelo duro”, “neguinha” e “empregada”, evidenciam estereótipos racistas.

Ana Paula Minerato declarou à Decradi que era a autora do áudio, mas alegou que as falas foram descontextualizadas. Ela também afirmou que a agravamento ocorreu sem consentimento, por um homem com quem manteve um relacionamento.

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Em janeiro deste ano, o Ministério Público de São Paulo arquivou uma queixa-crime contra a influenciadora, no mesmo caso, por alegada falta de provas.

Analise o caso.

Em novembro de 2024, surgiram nas redes sociais áudios de Ana Paula Minerato com ofensas racistas a Ananda. Posteriormente, a própria influenciadora admitiu ser a responsável pelas agressões. Ananda era a companheira de um ex-namorado de Minerato.

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A influenciadora comenta sobre “empregada do cabelo duro”. Você gosta de mulheres com cabelo duro? Você gosta de uma mulher com cabelo duro, de jeito nenhum? Alguém ali veio da África?

Após a divulgação do caso, Ana Paula Minerato foi desligada da escola de samba Gaviões da Fiel, da qual era destaque em todas as atividades e representações ligadas à agremiação. A modelo também foi desligada da Band, onde estava contratada desde 2015 e atuava como titular de um programa diário na rádio Band FM.

A CartaCapital contatou Ana Paula Minerato, que ainda não se manifestou em relação ao indiciamento, e espera resposta.

Fonte: Carta Capital

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