Análise: Ataque de Israel ao Irã era uma crise pré-definida

Ataque israelense ao Irã intensifica a escalada do conflito na região, com foco em alvos estratégicos e instalações do programa nuclear iraniano.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O Oriente Médio registra um aumento das tensões após Israel realizar um ataque contra o Irã, em uma operação que, segundo especialistas, estava planejada há algum tempo. O bombardeio, confirmado pela Força Aérea Israelense, deverá se prolongar por vários dias, intensificando as preocupações sobre um possível conflito em larga escala na região.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo Sandro Teixeira Moita, professor de Ciências Militares da Eceme, o ataque israelense representa a “conclusão de um projeto que já vinha se desenvolvendo há algumas décadas”. Israel tem reiteradamente manifestado sua oposição ao programa nuclear iraniano, e o momento atual parece ter sido considerado adequado para uma ação militar.

Alvos estratégicos e cronograma do ataque.

Ataques visam chefes da Guarda Revolucionária Islâmica e, supostamente, cientistas envolvidos no programa nuclear do país. Informações sugerem que uma nova onda de ataques pode ter como alvo as instalações nucleares iranianas.

LEIA TAMBÉM!

Moita considera o momento do ataque como estratégico: “Nesse momento a situação é conveniente para o lançamento de um ataque, um governo americano que não vai dizer não a Israel, é uma situação onde a defesa iraniana está enfraquecida pelos ataques de outubro do ano passado e também de abril”.

Impactos globais e reações do mercado

O aumento do conflito já provoca reações nos mercados globais, com impactos significativos nos preços das commodities, notadamente do petróleo. A região do Oriente Médio, de importância geopolítica vital, agora enfrenta o risco de uma expansão incontrolável do conflito.

Especialistas temem que esta nova etapa do conflito possa desestabilizar ainda mais a região, com potenciais consequências para a segurança internacional e a economia global.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Fonte por: CNN Brasil

Sair da versão mobile