O diretor americano Wes Anderson, de 56 anos, reduziu a importância das taxas de 100% sugeridas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produções cinematográficas estrangeiras, levantando dúvidas sobre sua aplicação.
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O diretor, famoso por suas narrativas incomuns e cores intensas, filmou seu mais recente trabalho, “The Phoenician Scheme” (O Esquema Fenício, tradução livre), em um ateliê próximo a Berlim.
“Você pode manter o filme na alfândega? Acredito que ele não é transportado dessa maneira”, declarou o diretor de “O Grande Hotel Budabeste” e “Rushmore”, também conhecido como “Três É Demais”, a uma sala cheia de jornalistas.
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“Nunca tinha ouvido falar de uma tarifa de 100%”, acrescentou, provocando risos de seu elenco e da plateia.
Não sou especialista nessa área de economia, mas acredito que ele está querendo ficar com todo o dinheiro. E então, o que teremos?
O anúncio de Trump no início de maio deixou muitos no setor de entretenimento preocupados e confusos.
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“The Phoenician Scheme” acompanha o bilionário corrupto Zsa-zsa Korda, interpretado por Benicio del Toro, que teme pela sua vida após diversas tentativas de homicídio.
Ele conta com sua filha Liesl – uma atuação notável de Mia Threapleton – que está à beira de entrar para um mosteiro, para auxiliá-lo em um último projeto de construção.
Acompanhados pelo insetologista Bjorn, interpretado por Michael Cera, os três embarcam para finalizar diversos acordos com príncipes, empresários, terroristas e parentes distantes.
Bill Murray interpreta o papel de Deus.
O diretor também aproveitou a coletiva de imprensa para abordar seu próximo projeto, que está desenvolvendo em colaboração com o cineasta Roman Coppola e o ator britânico Richard Ayoade, conhecido por sua atuação em “The Phoenician Scheme”.
O filme, que teve seu lançamento no domingo à noite, foi descrito como “maluco, mas divertido” pela BBC e resumido pelo The Hollywood Reporter como “um Wes Anderson para aqueles que estão se sentindo alienados por Wes Anderson”.
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Fonte: CNN Brasil