Anjos do Brasil Lança Vertical de Biotecnologia para Impulsionar Investimentos em Ciência
A organização Anjos do Brasil anunciou o lançamento de uma nova vertical focada em biotecnologia, visando diminuir a distância entre a pesquisa científica e o investimento anjo. A iniciativa tem como objetivo conectar cientistas, empreendedores e investidores em áreas estratégicas como saúde, agronegócio, alimentos e sustentabilidade.
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O movimento ocorre em um momento de crescimento significativo para o setor de biotecnologia, conforme projeções da Precedence Research.
Mercado de Biotecnologia em Expansão
Segundo a Precedence Research, o mercado global de biotecnologia deve atingir US$ 5,71 trilhões em 2034, um crescimento substancial em relação aos US$ 2,02 trilhões previstos para 2026. Esse aumento é impulsionado por avanços importantes como a biologia sintética, terapias personalizadas e o desenvolvimento da bioeconomia.
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A expectativa é que a biotecnologia desempenhe um papel crucial na resolução de desafios globais.
Desafios e Oportunidades no Brasil
Apesar do potencial da ciência aplicada em áreas como a agricultura e a indústria, o Brasil ainda enfrenta dificuldades para conectar pesquisadores com investidores. A falta de acesso a capital e a distância entre os atores da cadeia representam obstáculos para o desenvolvimento do setor.
A nova vertical da Anjos do Brasil surge para preencher essas lacunas, oferecendo programas de conexão, mentoria e oportunidades de investimento.
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Foco em Startups com Impacto
Marina Belintani, fundadora da MABE Bio, uma empresa investida pela Anjos do Brasil, destaca o potencial das startups de base científica. “Startups com uma base científica sólida têm o potencial de resolver problemas complexos da sociedade, mas ainda enfrentam barreiras para se tornarem empresas escaláveis”, afirma.
A MABE Bio se dedica ao desenvolvimento de novos materiais através de processos biotecnológicos, com foco em soluções que gerem impacto positivo no meio ambiente.
Liderança e Visão para o Futuro
A nova vertical de biotecnologia será liderada por Liliana Rubio, engenheira química com experiência em inovação, sustentabilidade e gestão de projetos. “A biotecnologia está na base das soluções para os grandes desafios globais, desde a saúde até o clima”, explica Rubio. “Criar um espaço de articulação entre pesquisa e mercado é essencial para transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso.”
